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Política

Deputadas comemoram cassação de Tavares por fraude à cota de gênero: ‘que sirva de exemplo’

Alems tem três deputadas, em um total de 24 parlamentares
Evelin Cáceres, Mariane Chianezi -

“Foi algo justo, né? Serve aí como um exemplo para outras eleições que virão”, pontuou a deputada estadual Gleice Jane (PT), uma das três parlamentares que atuam na Casa, num total de 24 deputados. A deputada comentou nesta quarta-feira (7), após a sessão da Legislativa, a cassação de Rafael Tavares (PRTB) por fraude do partido dele em relação à cota de gênero nas Eleições de 2022.

A decisão anulou os votos do PRTB para deputado estadual em 2022 e cassou por consequência o mandato de Rafael Tavares, obrigando uma recontagem dos votos das eleições gerais. “A cota de gênero é resultado de luta árdua das mulheres, né? Não é algo que a gente ganhou. Ela foi uma luta das mulheres construída historicamente. A gente primeiro conquistou o direito de votar, depois de ser votado, e esses direitos são muito recentes. Então, é mais do que justo e necessário que os partidos respeitem um direito que é conquista das mulheres”, disse.

A petista pontua que as mulheres não podem mais aceitar esse tipo de jogada política dentro dos partidos. “Neste caso as mulheres foram penalizadas e um homem teve o direito de passar por um ano dentro de um mandato que não era legítimo a ele. Os partidos usam as mulheres nesse processo. Eu fico bastante triste pela situação das mulheres, pelo desrespeito, como foi tratado as mulheres nesse processo. Temos que ocupar os espaços de maneira justa, não podemos ser usadas como laranja ou como uma possibilidade, um trampolim para que os homens ocupem esses espaços”, finalizou.

Lia Nogueira (PSDB) diz que as mulheres não precisavam de cotas, mas que acredita que o sistema deve ser respeitado. “Isso é legal, mas nós, mulheres, não somos números. Nós somos cidadãs brasileiras, de fato, com poder de voto, com poder de decisão. E esse é o espaço que a gente quer ocupar. A questão da mulher na política já avançou muito, mas tem que avançar mais. E nós, mulheres, precisamos assumir esse protagonismo e ir para cima com coragem”, afirmou.

A deputada Mara Caseiro (PSDB) também foi acionada pela reportagem, que aguarda posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

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