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Política

Confira como votou bancada de MS em projeto de taxação de grandes fortunas

Da bancada de Mato Grosso do Sul, composta por oito deputados, apenas três foram favoráveis
Mariane Chianezi -
câmara bancada ambiental
Bancada federal de MS (Divulgação, Agência Câmara)

A Câmara dos Deputados em rejeitou na última quarta-feira (30) um projeto sobre criar o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas), que incidiria para quem tem mais de R$ 10 milhões. No total, foram 262 votos contrários à taxação e 136 favoráveis.

A rejeição foi feita por meio de uma emenda durante a votação do 2º projeto para regulamentar a reforma tributária. Da bancada de Mato Grosso do Sul, composta por oito deputados, apenas três foram favoráveis.

De acordo com a emenda, de autoria do Psol, o tributo seria anual, com alíquotas de 0,5% (de R$ 10 milhões a R$ 40 milhões), de 1% (acima de R$ 40 milhões até R$ 80 milhões) e de 1,5% (acima de R$ 80 milhões). 

O imposto seria pago por pessoas físicas e empresas. Para pessoas, seriam considerados bens no Brasil e no exterior. Já para empresas, seriam considerados os bens e direitos mantidos no Brasil.

O governo liberou os deputados para que votassem como preferissem. Orientaram pela rejeição da taxação partidos como PL e os blocos do PP, MDB e União Brasil.

Confira votou cada deputado sobre a emenda para taxar grandes fortunas. Quem votou ‘sim’ foi favorável à taxação:

  • Vander Loubet (PT): sim
  • Camila Jara (PT): sim
  • Dagoberto Nogueira (PSDB): sim
  • Dr. Luiz Ovando (PP): não
  • (PSDB): não
  • Marcos Pollon (PL): não
  • Rodolfo Nogueira (PL): não
  • Beto Pereira (PSDB): não votou.

Taxação de compras internacionais foi aprovada

Rejeitando taxar fortunas, deputados, por outro lado, aprovaram em abril o projeto que taxa em 20% compras internacionais de até 50 dólares, que equivale cerca de R$ 289,98 na cotação atual. A votação aconteceu em maio, aprovando o projeto.

A bancada de MS se dividiu ao votar as emendas e taxação foi votada de maneira simbólica. A proposta é de autoria do Governo Federal e cria o Mover (Programa Mobilidade Verde e Inovação) e inicialmente passaria pelo Congresso sem grandes problemas, visto que acordo entre Governo e partidos previa a aprovação do texto.

No entanto, ‘jabuti’, como são chamadas emendas que fogem do assunto tratado inicialmente, foi incluído no projeto pelo deputado Átila Lira (PP-PI), relator da proposta.

O deputado propôs a taxação de compras internacionais de até 50 dólares. Apresentamos igualmente uma tabela progressiva instituindo alíquota de 20% para importações até U$ 50,00, além de manter a alíquota de 60%, como já é feito hoje, para importações acima de US$ 50,01”, diz trecho do parecer.

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