Pular para o conteúdo
Política

Com novo painel, vereadores votaram vetos e aprovaram 10 projetos nesta semana na Câmara de Campo Grande

Os parlamentares derrubaram, parcialmente, um veto que poderia barrar 95% das emendas ordinárias de 2024
Anna Gomes -
(Alicce Rodrigues-Midiamax)

Os vereadores de votaram vetos do Executivo e aprovaram pelo menos 10 projetos nas duas sessões da Câmara da Capital desta semana. Entre as votações, os parlamentares derrubaram, parcialmente, um veto que poderia barrar 95% das emendas ordinárias de 2024.

Ainda nesta semana, o painel eletrônico de votação, instalado na Câmara durante o recesso parlamentar, já começou a ser usado pelos vereadores. A primeira sessão aconteceu no dia 20 de fevereiro. Na ocasião, os parlamentares mantiveram um veto e aprovaram cinco projetos.

Em única discussão e votação, foi mantido o veto parcial ao projeto de lei 11.181/23, que estabelece procedimentos e prazos de ações governamentais com recursos alocados de emendas parlamentares impositivas.

Em segunda discussão, foi aprovado o projeto de lei 11.040/23, de autoria do vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, (PSB) que estabelece o Programa Municipal de Identificação de Lar Atípico com Pessoas com Hipersensibilidade Auditiva.

Também o projeto de lei 11.064/23, de autoria do vereador Prof. André Luis (Rede), que altera o caput do Art. 1º da Lei n. 5.237, de 29 de novembro de 2013, que instituiu a Semana Municipal de Controle e Combate à Leishmaniose.

Os vereadores aprovaram também o projeto de lei 11.099/23, de autoria do vereador Clodoilson Pires (Podemos), que institui 18 de dezembro como o Dia Municipal da Doula.

Ainda o projeto de lei 11.121/23, de autoria dos vereadores Otávio Trad (PSD), Claudinho Serra (PSDB) e Beto Avelar (PSD), que institui o Programa nos Caminhos das Hortas.

E, por fim, o projeto de lei 11.187/23, de autoria do vereador Dr. Victor Rocha (PP), que institui 18 de setembro como o Dia Municipal de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce de Retinoblastoma.

Já na última quinta-feira (22), os vereadores de Campo Grande derrubaram, parcialmente, um veto do Executivo, na sessão desta quinta-feira (22). O documento poderia barrar pelo menos 95% das emendas ordinárias de 2024. A votação foi unanime no plenário.

O veto parcial ao projeto de lei n. 11.108/23, estima a receita e fixa a despesa de Campo Grande para o exercício financeiro de 2024. Os vetos às emendas do FMIS (Fundo de Investimentos Sociais), de R$ 8,7 milhões e às emendas ordinárias foram derrubados, enquanto o veto ao artigo 6º foi mantido.

Se acaso fosse aprovado, centenas de emedas dos vereadores poderiam ser vetadas. O artigo 6º, que foi mantido, diz respeito a abertura de crédito suplementar, o qual continua passando pela Casa quando for acima de 15%.

Alguns vereadores consideram o veto uma falta de respeito com o trabalho do Legislativo. A vereadora (PT), por exemplo, teria todas as emendas derrubadas se acaso fosse aprovado pela Câmara.

“É absurdo. É como se ela disse que o orçamento vai ser o que ela. Todo o nosso trabalho durante um semestre, conversando com as comunidades, organizando as emendas não valeria para nada. Essa construção toda de 29 vereadores foi considerada zero por ela. Todos erraram. Só ela acertou. É uma arrogância que a gente nunca viu em nenhum chefe de executivo. É uma coisa muito atípica e vergonhosa para a cidade. É por isso que o veto foi derrubado”, disse a parlamentar.

Além do veto, os vereadores de Campo Grande também analisaram cinco projetos, na manhã de quinta-feira. Em regime de urgência, foi aprovado o projeto de decreto legislativo 2.736/24, do vereador Ayrton Araújo (PT), que outorga o título de Visitante Ilustre ao cardeal Ángel Fernandez Artime.

Também foi aprovado o projeto de lei 11.189/23, que altera a lei n. 5.528/15, que dispõe sobre a obrigatoriedade das maternidades hospitalares congêneres da rede pública e privada do município permitirem a presença de doulas durante o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, sempre que solicitadas.

Já em turno único de discussão e votação, foi aprovado em plenário o projeto de lei complementar n. 883/23, substitutivo ao PL 11.104/23, que exige a exposição de QR Code constando a lista de todos os profissionais habilitados nos estabelecimentos que atuam nas áreas de estética, entretenimento, saúde, clínica, hospital, consultório e ambulatório veterinário. A proposta é de autoria do vereador Zé da (Podemos).

Outros dois projetos foram aprovados em primeira discussão e votação.

O PL de lei n. 10.412/21, de autoria do vereador Tiago Vargas (PSD), autoriza o a criar o Corredor Comercial no bairro Parque do Lageado, no município.

E o projeto de lei n. 10.797/22, que equipara a pessoa diagnosticada com doença renal crônica à pessoa com deficiência – PCD, para fins de acesso ao percentual legal de vagas de estacionamento destinadas às pessoas com deficiência. A proposta é de autoria dos vereadores Prof. João Rocha (PP) e Gilmar da Cruz (Republicanos).

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados