Candidatas à prefeitura cumprem agenda de compromissos nesta quinta-feira em Campo Grande

O segundo turno em Campo Grande acontece no dia 27 de outubro e candidatas já iniciaram campanha eleitoral

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NÃO USAR rose e adriane
Adriane Lopes e Rose Modesto disputam segundo turno. (Arquivo Midiamax)

As duas candidatas que disputam o segundo turno em Campo Grande, cumprem agenda pública nesta quinta-feira (10), para entrevistas para a imprensa, agendas internas e reuniões de partido.

A Capital contava com sete postulantes que disputam a cadeira de chefe do Executivo. O primeiro turno das eleições de 2024 aconteceu no dia 6 de outubro, que definiu Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União Brasil) na corrida eleitoral no segundo turno. O pleito está previsto para 27 de outubro.

Confira a agenda das candidatas:

Adriane Lopes 

  • Agenda na prefeitura durante a manhã e tarde.

Rose Modesto

  • Entrevistas das 7h às 8h;
  • Reunião Online Nacional do União Brasil às 15h;
  • Bandeirada visibilidade Rose Modesto às 17h
    . Local: Centro de Campo Grande
    . Endereço: 14 de Julho com a Afonso Pena

2º turno histórico na Capital

Para além do resultado de quem comandará a Prefeitura de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União Brasil) já colhem frutos inéditos na política de Mato Grosso do Sul. Pela primeira vez, a capital do Estado terá duas mulheres no segundo turno. O passo torna a consolidação como liderança política mais próxima das candidatas, que poderão estimular a participação de mais mulheres no cenário político de MS.

No primeiro turno das Eleições de 2024, Campo Grande viu um cenário inédito a cada nova parcial divulgada pela Justiça Eleitoral: duas mulheres na frente. Adriane Lopes finalizou em primeiro lugar, com 140.913 votos, e em seguida, Rose Modesto com 131.525 votos.

Em uma análise sobre o cenário político em Mato Grosso do Sul, o doutor em Ciência Política, Daniel Miranda, ressalta que os resultados do primeiro turno abre possibilidades para Adriane e Rose.

“Se Adriane Lopes e Rose Modesto se firmarem como lideranças em seus partidos, se consolidarem (no caso de Rose, já é consolidada) como forças eleitorais, o quadro de mulheres líderes de MS vai aumentar e com certeza pode estimular mais mulheres a se engajarem na política”, afirma o doutor.

O especialista pontua que MS possui um quadro de mulheres fortes no cenário político nacional. “Embora Mato Grosso do Sul tenha ainda uma política dominada por homens, não se pode esquecer que há grandes líderes mulheres, de projeção nacional”.

Assim, citou “Tereza Cristina como ministra da Agricultura e senadora influente; Simone Tebet teve importante papel nas eleições de 2022, sendo recompensada com um ministério; a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, enraizada em MS”.

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