Após morte de indígena, Riedel conversa com Lula sobre conflitos em MS

Segundo a administração estadual, o governador discutiu com o presidente a respeito de relatório sobre o conflito fundiário na região do município

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Região de confronto em Antonio João (reproduçãio)

Após o indígena Guarani Kaiowá Neri da Silva, de 23 anos, ser morto pelo Choque da Polícia Militar em área de conflito na Fazenda Barra, em Antônio João, cidade a 281 quilômetros de Campo Grande, o governador Eduardo Riedel conversou por telefone com o presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, no final da tarde desta quarta-feira (18).

Segundo a administração estadual, o governador discutiu com o presidente a respeito de relatório sobre o conflito fundiário na região do município de Antônio João, na fronteira com o Paraguai, que resultou na morte do indígena Guarani Kaiowá.

“Estamos empenhados em que não haja mais conflitos”, frisou o governador Riedel ao presidente Lula, indicando também que já solicitou abertura de inquérito para apuração das circunstâncias que levaram ao óbito.

Ainda segundo o governo do Estado, Riedel e Lula também falaram sobre as suspeitas que envolvem o narcotráfico na região, com roças de maconha localizadas do outro lado da fronteira, próximas à propriedade ocupada no Brasil, e a presença de facções criminosas que estariam aliciando pessoas dentro das comunidades indígenas.

Relatório da inteligência produzido pelas forças de segurança de Mato Grosso do Sul será apresentado pelo governador a representantes do Governo Federal e no STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (19).

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