Após entrega de fábrica, Lula deve voltar para MS entre fevereiro e março, diz Zeca do PT

Lula viria, à princípio, para oficializar demarcação de Terra Indígena, mas adiou evento pela segunda vez

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Presidente Lula (Ricardo Stuckert, PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem a Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (5), para entregar o Projeto Cerrado, a maior fábrica de celulose do mundo, da empresa Suzano. Entretanto, segundo o deputado estadual Zeca do PT, o Chefe do Executivo já vem com previsão de voltar no primeiro trimestre de 2025.

“Eu estava conversando com eles. Eu quero acertar com o Lula a agenda dele desse fevereiro, março. Ele me ligou, falou que tem interesse para fazer a visita no [Assentamento] Itamarati, entregar os títulos da reforma agrária e até fazer uma visita técnica a ponte do Rio Paraguai, que é um pedido que me fez o presidente do Paraguai quando eu tive com ele a semana retrasada em São Paulo”, afirma o deputado ao Jornal Midiamax.

Vale ressaltar que Lula adiou uma visita em Antônio João para oficializar a demarcação da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu pela segunda vez. A agenda previa o evento para esta quarta-feira (4). “[No ano que vem] deve juntar com a agenda de Antônio João, que foi cancelada agora. Antônio João não sei, tem que ver com ele também essa coisa aí”, diz.

O ex-governador ainda adianta que deve conversar Lula para acertar a visita e fazer alguns pedidos. “Três coisas que quero tratar com ele: uma é essa aí, agenda para fevereiro e março, segundo pedir para ele determinar a titulação das terras quilombolas desse Estado. A maioria delas, quase todas não têm titulação; fazer o mesmo tratamento que ele faz com assentamento para as comunidades quilombolas; e terceiro, quero conversar com ele sobre a vaga do Senado”, comenta com a reportagem.

Lula inaugura maior fábrica de celulose do mundo

Conforme a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Lula deve participar na quarta-feira de uma reunião do Conselho Geral da CSI (Confederação Sindical Internacional). Já na quinta-feira, o presidente deve comparecer na inauguração do Projeto Cerrado, da empresa Suzano.

A vinda de Lula aos indígenas do Estado ocorreria dois meses após a audiência de conciliação realizada no STF (Superior Tribunal Federal), em 25 de setembro, para buscar uma solução para o conflito agrário. O acordo foi o pagamento de R$ 144,8 milhões a proprietários rurais de Antônio João.

O conflito entre policiais militares e indígenas, que terminou com a morte de Neri Guarani Kaiowá marcou a região. Assim, a audiência realizada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, definiu os termos.

Ainda segundo o acordo, a União deveria pagar aos proprietários o valor de R$ 27,8 milhões. Esse valor é referente às benfeitorias apontadas em avaliação feita pela Funai em 2005, corrigidas pela inflação e a Taxa Selic.

Outros R$ 101 milhões pagos pela União são referentes em indenização pela terra nua. Já o Estado de Mato Grosso do Sul ficou responsável pelo pagamento de R$ 16 milhões aos proprietários.

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