Lula adia visita a indígenas, mas vem a MS para inaugurar maior fábrica de celulose do mundo
Esta é a segunda vez que a visita em Antônio João é adiada pelo Presidente da República
Thalya Godoy –
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A terceira vinda do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, neste ano, sofreu uma mudança na agenda. A visita a Antônio João, a 280 km de Campo Grande, na próxima quarta-feira (4), para oficializar a demarcação da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, foi adiada pela segunda vez. A primeira data prevista era 25 de novembro, mas os planos foram alterados para a primeira semana de dezembro.
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O cancelamento da agenda em Antônio João foi confirmado ao Jornal Midiamax pelo Secretário executivo do MPI (Ministério dos Povos Indígenas), Eloy Terena. Não há previsão de nova data.
Contudo, o chefe da nação vem ao Estado no dia seguinte, na quinta-feira (5), para comparecer na inauguração da maior fábrica de celulose do mundo, em Ribas do Rio Pardo, a 96 km de Campo Grande.
Conforme a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Lula deve participar na quarta-feira de uma reunião do Conselho Geral da CSI (Confederação Sindical Internacional). Já na quinta-feira, o presidente deve comparecer na inauguração do Projeto Cerrado, da empresa Suzano.
Agenda adiada
A vinda de Lula ao Estado ocorreria dois meses após a audiência de conciliação realizada no STF (Superior Tribunal Federal), em 25 de setembro, para buscar uma solução para o conflito agrário. O cordo foi o pagamento de R$ 144,8 milhões a proprietários rurais de Antônio João.
O conflito entre policiais militares e indígenas, que terminou com a morte de Neri Guarani Kaiowá marcou a região. Assim, a audiência realizada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, definiu os termos.
Ainda segundo o acordo, a União deveria pagar aos proprietários o valor de R$ 27,8 milhões. Esse valor é referente às benfeitorias apontadas em avaliação feita pela Funai em 2005, corrigidas pela inflação e a Taxa Selic.
Outros R$ 101 milhões pagos pela União são referentes em indenização pela terra nua. Já o Estado de Mato Grosso do Sul ficou responsável pelo pagamento de R$ 16 milhões aos proprietários.
*Matéria alterada às 16h27 para correção de informação.
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