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Política

Vereadora cobra providências contra colega preso por agredir a ex: ‘cabe a perda de mandato’

O vereador foi preso em flagrante por 7 crimes após caso de violência doméstica contra a ex
Renata Portela -
Vereadora Joana Michalski - Reprodução/Câmara de Sidrolândia

Durante sessão ordinária na de desta terça-feira (9), a vereadora Joana Michalski (PSB) usou as considerações finais para relembrar caso de violência doméstica envolvendo um colega parlamentar. O vereador foi preso em na noite de domingo (7), liberado em audiência de custódia após pagar fiança de R$ 5 mil.

A vereadora foi a única a falar sobre o caso durante a sessão. “Como procuradora da mulher nesta Casa, não trago boas notícias. Lamento muito o ocorrido na nossa cidade por um parlamentar. Nós carregamos um peso, um fardo”, disse.

“Que absurdo, lamentável essa situação”, afirmou ainda a vereadora. Após a fala, a parlamentar entregou ao presidente da Casa um ofício, com pedido de providências sobre o caso.

“Mulheres, homens, basta. Pelo fim da violência às mulheres”, finalizou, mostrando a mão com o X vermelho marcado, um sinal usado para que vítimas de violência doméstica possam pedir socorro.

Ao Midiamax, a vereadora pontuou que relatou o ocorrido à presidência da Câmara e solicitou que fosse remetido ao Conselho de Ética.

“Pedimos providências, particularmente entendemos que cabe a perda de mandato, e vamos trabalhar para essa finalidade, mas por outro lado a Câmara é um colegiado, assim estamos fazendo a nossa parte, o resultado final cabe à Casa”, pontuou.

Solto após pagar fiança

Conforme o advogado David Moura Olindo, que atua para a vítima do caso, o vereador teve fiança fixada em R$ 5 mil, para que possa responder em liberdade. O valor foi pago ainda na segunda-feira (8).

Além disso, o vereador fica proibido de se aproximar da vítima, em uma distância de 200 metros, bem como entrar em contato com ela ou qualquer familiar. Ao todo, o político responde por 7 crimes.

São eles resistência, conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool e dano qualificado se cometido contra patrimônio público. Ainda ameaça, furto, violação de domicílio e dano, sendo esses quatro qualificados pela violência doméstica.

Preso em flagrante

Conforme os dados do boletim de ocorrência, a vítima teve a casa invadida pelo ex-namorado, que destruiu a porta da residência. Além disso, furtou o porta-joias da mulher, quando a vítima saiu e pediu ajuda a um vizinho.

Com isso, os moradores acionaram a pelo 190. Os policiais encontraram o vereador dirigindo o carro, em baixa velocidade, quando foi dada ordem de parada. Ele se recusou a desligar o veículo e descer e disse que não poderia ser abordado desta maneira, por ser vereador.

Também chegou a dizer que, pela posição política, não poderia ser preso. No entanto, os policiais observaram que o homem estava com os olhos avermelhados e sentiram odor alcoólico no hálito.

Por várias vezes o suspeito resistiu à abordagem e à prisão. Ele acabou algemado e levado no compartimento de presos, pois seguia tentando impedir o trabalho policial. Mesmo assim, o suspeito ainda chutou e danificou a viatura.

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