Vereador propõe moção de repúdio a ex-DGPC Adriano Garcia, denunciado por seis crimes
Na justificativa, Tiago lembra que Adriano cometeu seis crimes ao disparar contra uma garota em Campo Grande
Anna Gomes, Evelin Cáceres –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O vereador Tiago Vargas (PSD) apresentou nesta terça-feira (3) moção de repúdio contra o ex-DGPC (Delegado-Geral da Polícia Civil) Adriano Garcia. Na justificativa, Tiago afirma que Adriano cometeu seis crimes ao disparar contra uma garota em Campo Grande.
“Considerando a gravidade dos acontecimentos e o papel que o sr Adriano Garcia já exerceu na força policial do nosso Estado, repudiamos veementemente seus atos, que são inaceitáveis e incompatíveis com a conduta esperada de um servidor público”, informa a moção.
A moção foi rejeitada por 18 vereadores e aprovada por dois, o autor da proposta e o vereador Paulo Lands, do Patriota.
Suspeita de fraude
A briga de trânsito em fevereiro de 2022 que levou o delegado Adriano Garcia Geraldo, então DGPC (Delegado-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul), a disparar contra uma garota em Campo Grande agora implica a cúpula da instituição em suspeita de fraude processual.
O MPMS (Ministério Público Estadual) pediu no último dia 28 a investigação por fraude processual supostamente cometida por servidores públicos estaduais para acobertar o ex-chefe da Polícia Civil, Adriano Garcia.
Adriano já foi denunciado à Justiça por seus crimes, no dia 18 de setembro deste ano. Além disso, os indícios reforçam a suspeita de que colegas de Adriano teriam deixado de cumprir as obrigações funcionais em suposta tentativa de ‘salvar’ o então chefe na Polícia Civil.
Cartão de memória ‘inutilizado’ favoreceu ex-DGPC
Um cartão de memória que tinha gravações da briga e perseguição no trânsito e poderia revelar erros de conduta funcional e tática de Adriano Garcia foi considerado ‘inacessível’ pelos peritos da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul).
No entanto, o saco plástico de evidências que continha o dispositivo tem indícios de violação. A suspeita é de que alguém com acesso às provas sob custódia da Sejusp teria feito furos no plástico suficientes para inserir um cabo com leitor de cartões.
Assim, feita a conexão, as imagens e vídeos poderiam ser apagadas, alteradas e até mesmo a memória inutilizada, como o laudo oficial diz ter acontecido.
Notícias mais lidas agora
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
- Homem incendeia casa com duas crianças dentro por disputa de terreno em MS: ‘Vou matar vocês’
- Mais água? Inmet renova alerta para chuvas de 100 milímetros em Mato Grosso do Sul
Últimas Notícias
Funcionário do Detran morre em hospital após acidente entre motos
Acidente foi entre duas motos, uma moto BMW e uma Honda Biz
PF realiza operação contra crimes de abuso sexual infantil em Campo Grande
Mandado de busca e apreensão foi cumprido em Campo Grande
Orçamento terá bloqueio em torno de R$ 5 bilhões, diz ministro
Número foi passado pela Casa Civil na reunião da Junta de Execução Orçamentária
Internacional vence o Vasco em São Januário e chega a 15 jogos de invencibilidade no Brasileiro
Vasco voltou a perder diante do seu torcedor em São Januário
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.