A Câmara de Sidrolândia aprovou requerimento endereçado ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). O documento pede providências sobre a investigação de pagamentos em Pix para vereadores da Casa de Leis.

Autor do requerimento, Carlos Henrique Olindo (PSDB), disse que a maioria da Casa foi favorável. No entanto, esclarece que o requerimento não é para abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Pix ou contra a Mesa Diretora eleita.

“Está havendo uma situação de conflito de informações, meu requerimento não é contra a Mesa Diretora e nem a formação dela”, pontuou. Segundo ele, o requerimento pede “informações e investigação, ao Ministério Público, da Câmara de Vereadores e parlamentares que receberam Pix ligado ao Hospital”.

A ação foi protocolada e votada após o vereador perceber que uma Comissão era inviável. “Como eu também não tenho votos para abrir uma CPI, eu propus um requerimento”, explicou.

“Temos aí um vereador que fez uma denúncia muito grave sobre alguns vereadores. O Ministério Público está investigando”, garantiu.

Por fim, destacou que o requerimento pede providências. “O requerimento foi aprovado e eu encaminhei o requerimento para ser anexado à investigação”, disse.

CPI

Segundo Carlos, os vereadores implicados na investigação são responsáveis por CPI na Casa de Leis. “Esses mesmos vereadores são os que propuseram a CPI, estão sendo investigados e querem investigar”, apontou o vereador.

Além disso, o parlamentar comentou sobre a criação da CPI que investiga contratos da Prefeitura de Sidrolândia, alvos de operação policial. “Eles não tem voto, essa CPI que eles abriram está inconstitucional, precisa de oito votos válidos. Eles abriram a CPI com sete votos válidos e um do presidente, só que ele não vota, só vota em desempate”, afirmou.