Tavares tem quatro assinaturas para CPI da Cassems e aposta em maior adesão após reunião com Ayache

“Estamos preparando um questionário para o Ayache amanhã. Depois dessa reunião, mais gente vai querer assinar”, disse

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Deputado estadual Rafael Tavares (Nathalia Alcântara, Midiamax)

O deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) disse nesta quarta-feira (2) já ter quatro assinaturas para abrir a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul). O parlamentar também aposta que mais deputados devem aderir após reunião do presidente Ricardo Ayache com o presidente da Alems (Assembleia Legislativa de MS), Gerson Claro (PP), nesta quinta-feira.

Das oito assinaturas necessárias para o pedido de abertura, Tavares diz já ter quatro: dele, de João Henrique Catan (PL), de Lídio Lopes (Patriota) e de outro parlamentar, que teria pedido para ainda não ter o nome revelado.

“Estamos preparando um questionário para o Ayache amanhã. Depois dessa reunião, mais gente vai querer assinar o pedido de abertura da CPI”, opinou.

CPI da Cassems

Após verificar inconsistências no portal da transparência da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), com déficit de R$ 17 milhões nos cofres da instituição, o deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) pedirá abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa para apurar o destino dos recursos.

O deputado explica que o montante não está na prestação de contas do hospital e é preciso entender para onde foi o dinheiro. “Eles fecharam o ano passado com um superávit de cerca de R$ 18 milhões, agora queremos saber qual o motivo desse aumento no plano, uma vez que o balanço foi fechado pelo próprio presidente em R$ 18 milhões. Sem contar que, atualmente, R$ 17 milhões não constam no caixa”, detalha.

O motivo é o aumento da contribuição dos servidores à Cassems, que teve alta de 25% até 40% aprovada em assembleia do plano na última quinta-feira (27). A decisão gerou insatisfação em servidores, que estão tentando novas tratativas para anular as decisões da reunião.

Na sessão de terça-feira, Gerson Claro descartou abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) antes de convocar o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache, para uma reunião.

No início das atividades do segundo semestre, Claro reforçou que a Assembleia não é ‘Casa da politicagem’. “Atendendo ao pedido, vou convidar o presidente da Cassems para uma reunião na sala da presidência. Na oportunidade, qualquer deputado poderá fazer perguntas. Essa Casa não é Casa da politicagem. Me comprometo a fazer esse convite. O mais breve possível. Até amanhã teremos essa reunião marcada”, frisou.

A reunião ficou marcada para a próxima quinta-feira (3), às 8h20, na presidência da Alems. Para não abrir de imediato uma Comissão de Inquérito, Gerson Claro citou a CPI da Energisa.

“Fui questionado e foi citada essa questão de CPI. Dei como exemplo a última e vergonhosa que foi feita nessa casa que foi a história da CPI da Energisa. Quem tocou não deu resposta para à população e depois jogou a culpa nos outros. Então, a presidência vai convidar o presidente da Cassems e não é no plenário em primeiro momento, porque é um assunto que merece ser tratado com respeito e responsabilidade. Todos os deputados poderão perguntar e tirar suas dúvidas. Em segundo momento, abrir para a população”, afirmou.

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