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Política

Presidente da Câmara de Paranhos está entre presos de esquema milionário de fraude

Gaeco cumpriu mandados em oito cidades de Mato Grosso do Sul
Renata Portela, Dândara Genelhú -
paranhos
Presidente da Câmara de Paranhos (Reprodução, Câmara de Paranhos)

A presidente da Câmara de Paranhos, Elizabeth Brites Benites (PSDB), está entre os presos por suposto esquema milionário de aplicação de golpes. A parlamentar teve prisão preventiva decretada após investigação sobre fraudes de empréstimos a idosos que movimentou cerca de R$ 190 milhões.

O nome de Elizabeth está entre os mais de 30 nomes com prisão decretada por suposto envolvimento. A prisão foi decretada em 19 de junho e a audiência de custódia da presidente da Câmara aconteceu na tarde desta quarta-feira (5).

Elizabeth foi levada para cadeia pública de Paranhos, então a audiência foi feita por videoconferência pela Vara de Sete Quedas. Assim, o juiz de direito Guilherme de Almada pediu prisão definitiva. “Inclusive para que promova o recambiamento da custodiada”, decidiu.

O Jornal Midiamax tentou contato, devidamente documentado, com a vereadora e com a Câmara Municipal de Paranhos. Contudo, não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação da parte.

Grupo fraudava empréstimos para idosos em 10 estados

Advogados em Mato Grosso do Sul são alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) contra fraudes em empréstimos contra idosos. Oito cidades do Estado são investigadas na operação. O grupo teria movimentado cerca de R$ 190 milhões. 

A Operação Arnaque cumpriu 39 mandados de prisão preventiva e 51 mandados de busca e apreensão nas cidades de , Naviraí, Paranhos, Tacuru, Sete Quedas, Eldorado, Anaurilândia e Chapadão do Sul. Além do estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná e Piauí, sendo todos expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Competência Residual da comarca de .

As organizações criminosas agiam obtendo procurações de idosos, deficientes e indígenas para, ao final, ajuizarem múltiplas demandas em nome deles contra instituições financeiras, terminando cerca de 10% dos casos com procedência; quando não são feitos acordos em massa com instituições financeiras.

As investigações revelaram que os crimes, apesar de explorarem pessoas em grave situação de pobreza e vulnerabilidade social, permitiram que líderes das organizações criminosas movimentassem cerca de R$ 190 milhões em menos de cinco anos de atividade.

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