Adriane Lopes recusou emenda de R$ 9 milhões para Comunidade Mandela, diz Governo

Valor poderia custear parte dos R$ 187 por mês, por 30 anos, que os moradores deverão pagar para habitar as casas

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Prefeitura de Campo Grande (Nathalia Alcântara, Jornal Midiamax)

A prefeita de Campo Grande Adriane Lopes (PP) recusou emenda de R$ 9 milhões para construção de casas que atenderão moradores da Comunidade Mandela. A intenção de auxílio financeiro foi encaminhada para a prefeita Adriane Lopes (PP) por meio de ofício da Agehab (Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul).

A situação foi confirmada pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) nesta sexta-feira (15). Ele explicou que a emenda de R$ 9 milhões é de autoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos), que já havia anunciado a intenção nas redes sociais.

“A construção do recurso para as construções das casas foi feita junto com a senadora Soraya. A regularização do terreno é uma premissa”, destacou. Assim, explicou que “quando a Maria do Carmo oficiou a prefeita, no dia 12 a prefeita negou o recurso para a construção das casas”.

O governador afirmou que “agora a Prefeitura tem a responsabilidade de fazer, com recursos próprios, a construção das casas”. Riedel disse que o Governo de MS “tem que respeitar” a decisão.

Além disso, comentou que o valor deverá ser realocado em novos projetos para o Estado. Por fim, Riedel disse que o projeto de isenção do pagamento de parcelas das casas populares para a comunidade seguirá em MS. “Se o estado for participado em qualquer momento, a gente já tem a decisão pronta, então foi importante mandar a lei”, pontuou.

Custos aos moradores

Em nota, a senadora Soraya questionou que faltou informar à população que a recusa pode gerar custos ao bolso dos moradores. “O que não foi informado é que isso poderá gerar custos aos moradores, uma vez que minha proposta e do Governo de MS era ajudar na construção desse bairro urbanizado justamente para que as residências não tenham qualquer custo para as famílias”, disse.

Atualmente, cada morador deve pagar R$ 185 por mês, por 30 anos, para ficar na casa. O valor é referente à construção das 188 unidades sorteadas, em um total de R$ 15 milhões.

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