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Política

Prefeitura de Campo Grande decreta luto de três dias por morte de Amarildo Cruz

Bandeira deverá ficar a meio mastro
Adriel Mattos -
prefeitura
(Foto: Henrique Arakaki, Arquivo, Jornal Midiamax)

A prefeita da Capital, Adriane Lopes (Patriota), decretou luto oficial de três dias nas repartições públicas pela morte do deputado estadual Amarildo Cruz (PT). A medida foi publicada em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de ) na noite de sexta-feira (17).

A medida não interrompe ou modifica o atendimento ao público, mas em sinal de pesar, a bandeira do município deverá ficar a meio mastro.

Amarildo Cruz morreu na manhã de ontem, após três dias internado. Ele foi velado na (Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul) durante a noite. Neste sábado (18), o corpo foi levado para Presidente Epitácio (SP), onde será sepultado.

Velório na Alems

Amarildo Cruz foi velado no Palácio Guaicurus, onde trabalhou por quase duas décadas. Amigo do petista, Pedro Kemp (PT) o homeneageou cantando “Noites Traiçoeiras” e reforçou o legado que fica. 

“A voz de Amarildo ainda ecoa nos corredores da Assembleia, pois aqui ele defendeu o que acreditava. Ele não passou por esta Casa de forma despercebida e seu trabalho não acaba aqui, nós vamos continuar a sua luta por justiça social, defendendo as minorias, combatendo o racismo e pelo meio ambiente. Amarildo entra para história, pois escolheu lutar pelas questões mais essenciais da vida. O que conforta os nossos corações é que ele está com Deus”, disse.

O deputado federal (PT) destacou que espera que Amarildo inspire outras pessoas. “Ele sabia trabalhar com as convergências em condições firmes. Um grande debatedor e um grande homem para nosso partido. Que muitos Amarildos possam nascer a partir do legado deixado por este amigo”, ressaltou.

Vida e carreira de Amarildo Cruz

Paulista de Presidente Epitácio, Amarildo Valdo da Cruz chegou a Mato Grosso do Sul aos 18 anos, em 1981, após ser aprovado em concurso para fiscal tributário estadual. É graduado em Direito e em Ciências Contábeis, pós-graduado em Gestão Pública e especialista em Ciências de Direito.

Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 1984. Foi um dos fundadores e presidiu o Sindifiscal/MS (Sindicato dos Fiscais Tributários do Estado). No Governo do Estado, foi superintendente da Central de Compras.

Entre 2003 e 2006, foi diretor-presidente da Agehab (Agência de Habitação Popular), na gestão de José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT. Deixou o cargo para concorrer a deputado estadual, sendo eleito pela primeira vez.

Na eleição seguinte, em 2010, ficou apenas como primeiro suplente. Assumiu a superintendência do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) no Estado em 2011.

Dois anos depois, foi convocado para assumir uma cadeira na Assembleia. Em 2014, conquistou mais um mandato nas urnas. Nesta legislatura, foi 2º secretário da Mesa Diretora.

Nas eleições de 2018, ficou novamente como suplente. Neste período, comandou a Unidade de Educação Fiscal da (Secretaria de Estado de Fazenda).

Foi empossado para o quarto mandato em 2021, após a morte do então deputado Cabo Almi, e na ocasião, se aposentou como fiscal tributário após 39 anos. No último pleito, em 2022, foi reeleito.

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