Prefeita de Campo Grande oficializa regularização da Homex nesta quinta-feira

Adriane vai sancionar lei que permuta área no Riviera Park com a Homex e regularizar a comunidade

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Homex campo grande prefeitura
Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes. (Foto: Nathalia Alcântara/Jornal Midiamax)

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), vai à Escola Municipal Professora Maria Regina de Vasconcelos Galvão para sancionar o Projeto de Lei 10.885/2023, que autoriza o município a permutar área pública com a área da comunidade da Homex. A solenidade será às 18h, na escola do Parque Novo Século.

A prefeitura vai repassar à HMX3 Participações (Massa Falida Homex Brasil) uma área de 65,4 mil m² no Riviera Park para incorporar ao município os 28 lotes da comunidade da Homex.

A Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) está cadastrando as famílias que moram na comunidade. A matéria foi aprovada em regime de urgência pela Câmara Municipal na terça-feira (7).

Regularização da Homex

Na sexta-feira (3), a prefeitura anunciou que vai regularizar a situação das 1.500 famílias que vivem na comunidade da Homex. A previsão é de que em 15 dias o município abra licitação para contratar empresa que fará o georreferenciamento do local.

Para regularizar a situação das cerca de sete mil pessoas que vivem no local, a prefeitura fechou acordo com a empresa mexicana Homex, dona do terreno onde a favela se formou.

Em 2013, a construtora abandonou o empreendimento iniciado em 2011, desde então, pedia R$ 20 milhões para vender o espaço ao município, valor que travava o avanço de uma definição sobre o lote. Agora, após rodada de negociações, a empresa aceitou ceder o terreno em troca de outra área no Riviera Park.

Condomínio nunca foi concluído

Em 2013, a empresa mexicana abandonou a obra de construção das moradias que começou a ser erguida em 2011. Na época, a Homex informou que estava passando por dificuldades financeiras. O empreendimento contava com dez blocos residenciais, no entanto, apenas seis foram entregues. Com a falência da construtora, o restante da documentação não foi concluído, deixando muitas famílias no prejuízo. 

Antes composto basicamente pelo mato e por ruínas das inacabadas obras da Homex, o cenário foi tomado por pedaços de madeiras, telhas e lonas usadas no alicerce dos barracos que, ao longo dos últimos quatro anos, se modernizam e crescem com construções avançadas no local.

O perfil da maioria que mora ali é quase o mesmo: pessoas que viviam de aluguel e enfrentavam sérias dificuldades para conseguir se manter convivendo com duras condições de miséria.

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