No aguardo do TSE homologar criação de partido, Lídio Lopes deve definir futuro político em 2024

Patriota e PTB anunciaram fusão, resultando na criação do Mais Brasil, mas aguardam resposta do TSE

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Lídio Lopes – Divulgação/Alems

O presidente estadual e presidente do Patriota em Mato Grosso do Sul, Lídio Lopes, disse na manhã desta segunda-feira (21), que ainda aguarda a homologação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que analisa a criação do ‘Mais Brasil’. A legenda nasceu após a fusão do Patriota com o PTB.

“Tem um nome encaminhado para o TSE que está para ser homologado devido à fusão. O Patriota e o PTB se juntaram para fazer o partido e criar o Mais Brasil. Tem nomes parecidos e também foi apresentado outra sigla que ainda não sabemos, mas foi encaminhada ao TSE, caso não tenha a possibilidade de ser Mais Brasil. Estamos aguardando. Está desde o ano passado na espera de ser homologado e ficamos no aguardo. Ano que vem tem que estar pronto. Se for homologado, temos que ver com a nacional para saber se continuo na presidência”, disse Lídio Lopes.

A esposa do deputado estadual, a prefeita Adriane Lopes, há alguns meses se filiou ao partido de Tereza Cristina, o PP. Questionado pelo Midiamax se existe a possibilidade de seguir a esposa caso o novo partido não seja homologado, Lídio disse que ainda é cedo para comentar.

“Na minha situação acredito que estudar a possibilidade de me filiar a outro partido deve acontecer lá na frente. Prefiro aguardar a resposta do TSE”, se limitou.

A possível homologação do partido também está ‘segurando’ outros políticos do Patriota. Os dois vereadores do partido na Câmara e base da prefeita na Casa de Leis também seguem no mesmo impasse, aguardando o posicionamento do TSE para saber qual rumo seguir na disputa eleitoral de 2024.

Em outubro de 2022, o Patriota e o PTB anunciaram que fariam uma fusão, resultando na criação do Mais Brasil. As duas legendas não atingiram a cláusula de barreira nas eleições gerais do ano passado e correm risco de ficar sem recursos dos fundos eleitoral e partidário.

Um mês depois, os dirigentes ingressaram com a ação de registro do novo partido no TSE. O processo é relatado pela ministra Cármen Lúcia e não tem data para ser julgado.

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