Nacional do União Brasil reconhece decisão judicial e cancela nova convenção em MS
Disputa interna levou a judicialização do processo; Rhiad Abdulahad assume a presidência
Kleber Clajus –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, reconheceu decisão judicial que cancelou a realização de nova convenção regional marcada para o fim de semana. Assim, como determinado pelo desembargador Marcos José de Brito Rodrigues, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), o advogado Rhiad Abdulahad passa a liderar a legenda no Estado.
“Informo a Vossa Excelência que a Convenção Ordinária do Estado do Mato Grosso do Sul, prevista para se realizar no dia 29 de abril de 2023, na cidade de Campo Grande, teve sua convocação cancelada por ato da Comissão Regional, nada mais restando a Nacional para dar cumprimento à decisão exarada”, destacou Bivar, que é deputado federal por Pernambuco, em ofício encaminhado ao TJMS.
Na disputa pelo comando estadual do partido estão os grupos da senadora Soraya Thronicke e da ex-deputada federal Rose Modesto. O advogado Rhiad Abdulahad foi eleito, em 4 de abril, como presidente do diretório. Porém, o processo foi judicializado e nova eleição, com aval da diretiva nacional, ia acontecer no sábado (29). Ontem, o desembargador Marcos José de Brito reforçou e validou o processo decidido no início do mês.
Eleição suspensa pela Justiça
Executiva Estadual do União Brasil teve validada a convenção que definiu sua nova composição no início do mês. A medida consta em decisão monocrática do desembargador Marcos José de Brito Rodrigues, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Este ainda ressalta que o processo, que suspendeu as eleições da legenda, teve “mera intenção de tumultuar”.
Ao juiz da 15ª Vara Cível, Flávio Saad Peron, o magistrado destacou que a comunicação sobre as providências tomadas no caso pelo segundo grau ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e ao comando nacional do partido falhou.
“Não cabe ao magistrado de primeiro grau fazer juízo de valor, ainda que implicitamente, se um recurso deve ou não ser conhecido e, sim, fazer cumprir as providências determinadas em Segundo Grau”, observa Marcos José Brito Rodrigues.
Estranheza também foi o termo utilizado pelo desembargador, em uma referência ao fato de Anderson Pereira do Carmo ter requerido a extinção da ação diante de decisão que suspendeu os efeitos do pronunciamento em primeiro grau.
“Frisa-se, com veemência, que não se está aqui tolhendo tal garantia ou mesmo se exigindo concordância da parte adversa, contudo, é nítido que o recorrido tem se utilizado do Poder Judiciário não para fazer valer seu direito e, sim, para tumultuar e/ou resolver dissonâncias pessoais ou partidárias”, complementa o magistrado.
Notícias mais lidas agora
- Motociclista tem a perna amputada após colisão com carro no Jardim Tijuca em Campo Grande
- Menino de 1 ano deixa família perplexa ao aprender a falar palavra inusitada: ‘com certeza ouviu’
- Natural da Espanha, senhor de 78 anos sai de casa de madrugada e desaparece em Campo Grande
- Mato Grosso do Sul registrou mais de 22 mil ocorrências de violência doméstica em 2024
Últimas Notícias
Advogado que denunciou conselheiros do TCE-MS pede indenização de R$ 2 milhões
Enio Murad alega prejuízo à sua imagem após suposta tentativa de coação por parte dos conselheiros
Peritos papiloscopistas relatam sobrecarga de trabalho e Governo estuda lançamento de novo concurso
Para servidores, novo concurso resolverá sobrecarga e remoções para o interior
VÍDEO: Sonho com chegada da chuva após incêndios no Pantanal inspira pesquisadores a fazer música
Um dos professores sonhou com filete de água invadindo o Pantanal após o período seco, em 2019, enquanto o outro “deu letra” e fez o videoclipe
Quase 8 mil pessoas já fizeram inscrições para pré-matrícula nas escolas de Dourados
Prefeitura descentralizou atendimento de pais e responsáveis
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.