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Política

Lideranças sindicais se reúnem com presidente da Câmara para barrar PL de Adriane Lopes

Carlão prometeu que não vai aprovar a proposta sem antes conversar com as categorias
Anna Gomes -
Reunião com presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges, o Carlão. Foto: Divulgação

Lideranças sindicais dos servidores municipais de voltaram a se reunir contra os atos da prefeita da Capital, Adriane Lopes (PP). Os funcionários se reuniram com o presidente da Câmara da Capital, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB) e com o Secretário de Governo da Prefeitura, João Rocha nesta quarta-feira (20).

Os sindicalistas são contra o um Projeto de Lei que pede uma revisão da Lei Complementar nº 190. A norma se refere a disposição do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Municipais.

“Procuramos os vereadores e o presidente da Câmara, o vereador Carlão. Ele nos garantiu que não haverá sessão extraordinária para colocar em votação o pedido da prefeita. Gravamos a reunião e contamos com o amparo do Legislativo para que nossa condição não seja agravada ainda mais com essa atitude indigna da prefeitura contra os servidores”, disse o guarda municipal e vice-presidente do Sindicato dos Guardas Municipais Metropolitanos de Campo Grande (SindGM/PMCG), Alberto da Costa Neto.

Durante o encontro, os servidores gravaram um vídeo. Nele, Carlão afirma que não vai realizar uma sessão extraordinária para aprovar a proposta sem antes conversar com as categorias.

 “A Câmara não vai convocar uma sessão extraordinária sem antes debater um projeto desta natureza, tem que ouvir vocês. A gente vai convencer o Executivo que este tipo de projeto tem que ser amplamente debatido com as classes. Vocês podem ficar tranquilos e voltar para o sindicato que a Câmara não vai fazer pegadinha, surpresa para vocês, e convocar sessão extraordinária em 24 horas para votar um projeto dessa magnitude”, prometeu o Presidente da Casa de Leis.

No PL, Adriane diz que as alterações na Lei Complementar são para atender a Resolução do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MS) e solucionar as falhas financeiras observadas nas folhas de pagamento dos servidores, a chamada “folha secreta” e identificados em Relatório de Inspeção elaborado pela Divisão de Fiscalização de Atos de Pessoal e Previdência da Corte.

“Entendemos que a proposta é um desvio de finalidade, pois fere o direito dos servidores efetivos, o que o TCE não pediu no relatório, e ainda beneficia os servidores comissionados”, observa o advogado dos sindicalistas, Márcio Almeida.

Outro ponto criticado pelo defensor é o abuso no pagamento dos chamados jetons para secretários e comissionados discriminado no pedido da prefeitura à Casa de Leis. “Se o projeto for aprovado como está haverá claramente o desvio de finalidade, além de aviltar os funcionários efetivos”.

Desgaste

No início do mês de dezembro o SindGM/PMCG, juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem do Município de Campo Grande (SINTE/PMCG), Associação dos Servidores Municipais de Nível Superior (Asmns), Associação de Servidores Administrativos da Saúde Municipal Na Luta e do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas de (Sindarq), protocolaram na Câmara um pedido para que os vereadores viabilizassem as reivindicações das classes que alegam desgaste dos efetivados.

 “Estamos no final do ano e o nosso manifesto simboliza o grito de mais de cinco mil servidores públicos municipais. Se formos contar, seria mais de R$ 10 mil reais de prejuízo para cada servidor desvalorizado”, finalizou.

Com determinação do TCE-MS, Adriane manda projeto às pressas e Câmara aprova funções comissionadas

Após levar ‘puxão de orelha’ do (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), a prefeita Adriane Lopes (PP) encaminhou, na última terça-feira (19), o projeto com adequações das funções comissionadas. Os vereadores aprovaram o projeto do Executivo na última sessão deste ano.

O TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) foi firmado em 11 de dezembro e publicado na última sexta-feira (15). Ou seja, a prefeita levou mais de uma semana para encaminhar o projeto de lei que foi solicitado pelo TCE-MS.

O acordo determina que Adriane regularize e reduza o número de contratações temporárias.

Na mensagem encaminhada aos parlamentares, a prefeita afirma que “a proposta busca normatizar medidas administrativas a serem adotadas para promover o aumento de receitas e diminuição das receitas de despesas com pessoal”.

A proposta altera a lei nº 5.793/2027, que dispõe sobre a organização administrativa do Poder Executivo de Campo Grande. Entre as alterações, está a distribuição de símbolos e denominação dos cargos comissionados. Além disso, cria classificação por natureza para eles.

Então, a matéria foi aprovada por 24 votos favoráveis e quatro contrários. Os vereadores que foram contra a proposta são: (PT), André Luis (Rede), Ayrton Araújo (PT) e Victor Rocha (PP).

TCE-MS pediu ajustamento de conduta para Adriane

Na publicação, o TCE-MS considera que é dever da “autoridade competente municipal realizar todos os procedimentos que se encontrem ao seu alcance para viabilizar o cumprimento integral do arcabouço constitucional”.

Os compromissos firmados objetivam “a substituição gradual dos servidores contratados temporariamente por servidores efetivos mediante a realização de concursos públicos”. Além disso, estima que Adriane garanta a “redução dos gastos com a folha de pagamento de pessoal da PMCG”.

No total, são 22 compromissos firmados entre Adriane Lopes e o TCE-MS. Os prazos dados para a administração da Capital variam de dois meses até quase um ano.

A prefeita deverá elaborar projeto de lei para promover reforma administrativa. O objetivo desta determinação é que a Prefeitura de Campo Grande cancele órgãos do Executivo ou una pastas para diminuir os custos da folha de pessoal.

Se as determinações foram descumpridas, podem resultar em multa de até R$ 775 mil para a Prefeitura de Campo Grande. Isso porque há previsão de multa é de 16,2 mil Uferms (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul) — que custa R$ 47,87 a unidade.

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