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Política

Junho Verde vai discutir de educação a violência contra jovens em Mato Grosso do Sul

Ideia da lei é discutir problemas que envolvam jovens de 15 a 29 anos
Mariane Chianezi -
Foto: Ilustrativa

Em todo este mês, Mato Grosso do Sul tem em seu Calendário Oficial o Junho Verde da Esperança, com 30 dias de reflexão e debates sobre a realidade dos jovens, por força da Lei Estadual 5.289/2018, de autoria da deputada Mara Caseiro (PSDB).

A ideia, conforme a parlamentar, é implementar uma agenda anual de ações para refletir e debater sobre temas que impactam os jovens, como educação, família, visão de autoridade, uso de drogas, violência, entre outras problemáticas que envolvam a faixa etária de 15 a 29 anos, considerada jovem pelo Estatuto da do .

“As transformações do último século trazem fortes impactos à vida dos jovens, o que demanda a necessidade de discutir medidas, programas e soluções para as mais diversas questões. Jovens saudáveis e conscientes formarão uma nova sociedade, muito mais justa e humana”, comentou a deputada.

Para Mara Caseiro, é de extrema importância que Mato Grosso do Sul tenha um mês dedicado a ações que incutam no jovem o senso de missão de vida e ambição de crescimento. “Desta forma, poderão se reconhecer como peças importantes na grande máquina social”, concluiu.

Um diagnóstico inédito sobre dados específicos da empregabilidade de jovens no Brasil, feito pela Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego e divulgado pela Agência Brasil final de maio deste ano, revelou que, dos 207 milhões de habitantes do Brasil, 17% são pessoas de 14 a 24 anos, e desses, 5,2 milhões estão desempregados, o que corresponde a 55% das pessoas nessa situação no país, que, no total, chegam a 9,4 milhões.

Entre os jovens desocupados, 52% são mulheres e 66% são pretos e pardos. Aqueles que nem trabalham, nem estudam – os chamados ‘nem-nem’ – somam 7,1 milhões, sendo que 60% são mulheres, a maioria com filhos pequenos.

Quanto ao nível educacional, a pesquisa Empregabilidade Jovem Brasil mostrou que, no primeiro trimestre de 2023, 23% das jovens mulheres ocupadas e 37% dos jovens homens ocupados não tinham concluído o e 38% das desocupadas e 46% dos desocupados não concluíram o Ensino Médio. Apenas 9% das jovens ocupadas e 5% dos jovens ocupados têm Ensino Superior.

Além do mercado de trabalho, a deputada Mara Caseiro disse que é imprescindível manter o debate sobre profissão, relacionamento, religiosidade, e política. “São tantas decisões, necessidades, mudanças físicas e psicológicas pelas quais passam os jovens e não podemos deixá-los passar por isso sozinhos. Nesse sentido a importância de termos um mês inteiro para trabalharmos as questões, pois o jovem é o presente e não só o futuro, em virtude disso precisamos chegar às escolas, repartições públicas, e em geral a todos os ambientes que contam com a presença do jovem”, declarou.

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