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Política

Jamilson diz que vai visitar o irmão e não acredita em ameaças relatadas pela Sejusp

Para Jamilson, o relatório contém somente relatos do advogado dispensado pela família da defesa de Jamil Filho
Evelin Cáceres -
O deputado estadual Jamilson Name (Reprodução, Alems)

O deputado estadual Jamilson Name (PSDB) disse nesta sexta-feira (14) não acreditar nas ameaças contidas no relatório de inteligência da Sejusp-MS (Secretaria Estadual de Justiça e de ) e que estariam sendo proferidas pelo irmão, Jamil Filho.

‘Jamilzinho’ está na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O parlamentar avisou ainda que vai agendar uma visita ao irmão na próxima semana.

Para Jamilson, o relatório contém somente relatos do advogado dispensado pela família da defesa de Jamil Filho. “Esse advogado está se intrometendo onde não é chamado”, comentou.

“Esse advogado já renunciou, essa renúncia já está sendo juntada nos autos do meu irmão. É um advogado que tem como clientela o PCC. Mês retrasado eu estive falando com meu irmão em uma conversa extremamente familiar, que durou cerca de três horas. Falei que a família não trataria mais com advogado do PCC”, conta.

Jamilson acredita que o relatório tenha surgido a partir de uma conversa do advogado. “Se ele foi lá e fez conversa fiada com uma pessoa presa em presídio federal, que está sem noção de nada. Imagina? Chega lá e fala um monte de besteira… meu irmão pode ter se irritado, mas não existe isso [de ameaça]”.

O deputado reiterou que o advogado de Jamil Filho é outro. “Hoje o advogado do Filho é o ex-ministro Nefi Cordeiro. Eu que trato com o ministro Nefi porque minha mãe teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e está impossibilitada e os filhos do meu irmão são jovens ainda”.

Por fim, o deputado lembra que teve ‘quase 44 mil votos’ na última eleição e que tem uma história ‘ilibada’. “Os clientes desse advogado, mais de 90% são ligados ao PCC. Não quero ter envolvimento com esse tipo de pessoa. E não acredito em ameaça ou que a minha vida esteja em risco”, minimizou.

Relatório de inteligência

O Jornal Midiamax teve acesso a relatório de inteligência enviado ao presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Gerson Claro (PP) relatando que o deputado estadual Jamilson Name (PSDB) seria alvo de ameaças de morte por parte do irmão, Jamil Name Filho, que está preso na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, e estaria supostamente se aproximando da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Além do deputado tucano, outras autoridades de Mato Grosso do Sul também estariam entre os ameaçados.

De acordo com o documento entregue para Gerson Claro, Jamil Filho teria dito que Jamilson se sente ‘onipotente’, ‘onipresente’ e ainda que ‘uma hora vai cair’.

‘Figuras do PCC’

Jamil Name Filho, conhecido como ‘Jamilzinho’ ou ‘Menino’ no âmbito da Operação Omertà, também estaria preocupado com um documento que supostamente Jamilson Name estaria produzindo no Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

No suposto ‘relatório de conversa informal’, o deputado Jamilson Name estaria apontando o irmão preso como quem estaria ‘dando ordens para matar delegados e promotores de Justiça’, segundo o relatório da Sejusp.

O documento informa que constariam no relatório do Garras informações sobre Jamil Filho se aproximar de figuras do PCC e ‘mandar fazer alguma coisa contra ele [o deputado]’, finaliza o relatório.

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