O CCOR (Centro de Operações de Rede) da Infovia Digital que ligará os 79 municípios de Mato Grosso do Sul com rede de fibra óptica foi inaugurado nesta segunda-feira (18), em Campo Grande. O lançamento contou com a presença da prefeita Adriane Lopes (PP) e o governador Eduardo Riedel (PSDB).

“Não é só uma de infraestrutura, é o que ela vai proporcionar nas diferentes áreas de política pública”, ressaltou Riedel. Após participar de agenda no campus da Universidade Estadual em , o governador destacou que a conectividade é uma das melhorias solicitadas pelos alunos.

“Fui fazer uma entrega de laboratório, a primeira reclamação que eu recebi do curso de mestrado que abriu é que a internet está muito ruim”. lembrou. Riedel explicou que a fibra óptica proporcionará “10 vezes a velocidade, acesso à biblioteca digital, acesso ao uso tecnológico, e isso vale para a segurança pública”.

O governador disse que o projeto escolar será levado para 48 escolas de MS. “Isso vale para a conectividade das estruturas do governo como um todo, para a saúde, para a telemedicina. Então é a transformação digital chegando”, afirmou.

Por fim, Riedel apontou que o projeto deve levar economia para o sul-mato-grossense. “Melhor serviço, melhor qualidade e o MS do futuro sem dúvida nenhuma sai na frente, entra numa outra era, a era digital”, finalizou.

Centro em Campo Grande

A sede de operações ficará em Campo Grande. Assim, a prefeita Adriane Lopes afirma que a cidade está preparada para o projeto. “Foram selecionadas algumas áreas do município, que vão trazer a conectividade para todas as pessoas que convivem nesses espaços públicos”.

Para ela, o projeto significa resolutividade e internet para a população. “No futuro a gente entende que essa parceria vai trazer para nós a interligação de todos os equipamentos públicos, com respostas mais rápidas para a população”, comentou. Por fim, lembrou do ParkTec, projeto da Prefeitura de Campo Grande lançado nesta sexta-feira (15).

R$ 810 milhões em investimento

A previsão é de que o projeto seja finalizado em 2024 e o valor investido é de R$ 810 mil. “São R$ 310 na infraestrutura e R$ 500 milhões na parte de ao longo dos 30 anos do contrato”, apontou o diretor econômico-financeiro do Escritório de Parcerias Estratégicas do Estado, Redel Furtado.

Redel lidera o órgão responsável pelas estruturações de forças úteis de parcerias. Segundo ele, serão 7 mil quilômetros de extensão e 7 mil pontos. “Vai conectar todas as unidades administrativas de poder executivo em todos os 79 municípios do estado”, garantiu.

Ele detalha que o projeto conecta “serviços de transmissão de dados de alta capacidade e alta velocidade, a fibra óptica ligará desde as escolas estaduais em Campo Grande, qualquer município no sul do estado, no Bolsão, todos vão ser beneficiados com a mesma velocidade proporcionada por essa fibra ótica”.

O projeto também altera o sistema de telefonia de MS. “Ele vai deixar de ser analógico e vai passar a operar com ramais IP, um protocolo de internet”.

Contudo, Redel pontua que o projeto não está concluído e passa por um grande processo de execução até ser implementado na prática. Ele disse que a entrega se trata de “uma grande central de monitoramento aqui da , que vai receber e processar as imagens das 129 praças digitais, das 28 câmeras que vão ser instaladas nas rodovias estaduais”.

Entregas

Então, explicou que “a central está pronta, mas é claro que a fibra ótica já foi implantada nos 850 quilômetros no Estado”. Então, “ainda falta bastante para chegar nos 7 mil quilômetros, que é o objetivo final do projeto”.

Hoje foram entregues dois geradores durante o lançamento. “Dois geradores a diesel, porque essa aqui é um centro de operações muito avançado. Ele não para, então se tiver algum blackout de energia elétrica, por exemplo, aí esses geradores que eles vão começar a funcionar, eles podem passar até dois dias aí funcionando”, disse.

Assim, o Centro não vai sofrerá por falta de energia externa. Além do abastecimento a diesel, “tem uma série de baterias, porque esses geradores demoram alguns minutos para funcionar”. Ou seja, enquanto começam a funcionar, as baterias dão suporte para manter o Centro de Operações funcionando.

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