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Política

Enfermagem discute aumento do repasse para piso nacional e veto antes de votação em Campo Grande

Presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), explicou que é preciso uma conversa amigável para que todos entrem em acordo
Anna Gomes, Evelin Cáceres -
Vereadores durante sessão (Assessoria de Imprensa, Câmara Municipal).

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem do Município de Campo Grande, Ângelo Macedo, esteve em audiência pública nesta segunda-feira (4) na para discutir aumento no valor do repasse para pagamento do piso nacional. O sindicalista também analisa com os parlamentares o veto a ser analisado na sessão da terça-feira (5).

“O propósito é melhorar o valor que o ministério tem que mandar pro município pra que o profissional possa ter uma rentabilidade maior. Como eu não tenho , eu não sei dizer se os dados informados colaboram”, disse.

Segundo Ângelo, no veto está uma lei que foi aprovada pela Câmara, por unanimidade. “Era sobre o cumprimento do recurso do piso nacional da enfermagem para o município, para servidores do município. Ele não era genérico, ele era específico pra classe, que é como a gente sempre acreditou que deveria vir. Ele trazia sobre o vencimento. Aí foi vetado e aí a gente ficou nesse embate”, explicou.

O presidente diz que se não houver um acordo, a categoria vai se mobilizar para derrubar o veto da prefeita.

“São em torno de 1.500 profissionais, entre e técnicos de enfermagem e que impacta a questão os aposentados. Não traz no vencimento que os aposentados têm paridade. Eles terão que judicializar para ter o direito pelo texto da lei que foi aprovado, senão, eles não recebem”.

Presidente da Casa, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), explicou que é preciso uma conversa amigável para que todos entrem em acordo. “Eles querem uma conversa, para enviar uma relação [de servidores] com a pra , porque eles acham que pode aumentar o recurso. Então eles querem dar umas dicas para o pessoal da prefeitura. Por exemplo, veio R$ 11,9 milhões por quatro meses. A gente tem que interceder, né? Mas o veto não vai discutir hoje, não é uma pauta dessa reunião, porque o veto é pauta do Legislativo. A Câmara tem que ajudar nessa reunião e ver se acha o meio-termo”, disse.

Enfermagem

O município tem cerca de quatro mil enfermeiros, que atuam em 10 hospitais diferentes. Aprovado na última terça-feira (29), o projeto de lei prevê o repasse da complementação financeira para o pagamento do piso salarial.

São R$ 4.750,00 do piso salarial nacional, sendo que 100% do piso é válido para enfermeiros, 70% para técnico de enfermagem e 50% para auxiliar de enfermagem e parteira. No projeto consta a carga horária de 44 horas semanais.

Piso e insalubridade

Segundo a categoria, a lei federal determina pagamento de insalubridade para 44 horas. Em Campo Grande, a jornada é de 40 horas. A categoria reclama que a prefeitura estaria discutindo pagar o adicional proporcionalmente e não integral.

Na última quinta-feira (24), a enfermagem de Campo Grande ganhou na Justiça o direito ao adicional de insalubridade. No entanto, para ser implementada, deve ser encaminhado novo projeto.

De acordo com a prefeitura, a primeira parcela do novo piso salarial será paga no próximo dia 6 de setembro. Do total, serão nove parcelas, e, na primeira, estão somados os valores retroativos de maio, junho, julho e agosto deste ano. Segundo a prefeita Adriane Lopes, em dezembro, a previsão é que o valor esteja completo.

Ao todo, são 1.450 profissionais de enfermagem – 511 são enfermeiros, 924 técnicos de enfermagem e 15 auxiliares em dez instituições de saúde.

Conforme determinou a Lei nº 14.434/2022, o Piso Nacional da Enfermagem estabelece os seguintes vencimentos: R$ 4.750,00 para enfermeiros; R$ 3.325,00 para técnicos de enfermagem; e R$ 2.375,00 para auxiliares de enfermagem e parteiras.

Ao todo, foram repassados R$ 11.809,486,00 pelo Ministério Saúde ao município, que serão utilizados para pagamento dos profissionais da Rede Municipal de Saúde e dos estabelecimentos contratualizados, retroativo aos meses de maio, junho, julho e agosto.

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