Após a renúncia de Lia Nogueira (PSDB), para assumir cadeira no parlamento estadual, a bancada governista do prefeito Alan Guedes na Câmara de Vereadores de Dourados será ampliada. A vaga deixada pela jornalista será ocupada pela radialista Tânia Cristina (PP), mesmo partido do Chefe do Executivo.

Apesar de ter sido eleita pelo mesmo partido de Alan Guedes (PP), Lia Nogueira fazia oposição declarada ao prefeito e praticamente liderava o bloco independente formado por mais cinco parlamentares: Diogo Castilho (PSDB) Elia Ishy (PT), Juscelino Cabral (PSDB), Fábio Luís (Republicanos) e Marcio Pudim (PSDB).

A saída de Lia Nogueira, além de representar uma baixa numérica, deixa uma lacuna aberta no bloco oposicionista, uma vez que Tânia Cristina é considerada muito próxima ao prefeito. “A caminhada com o prefeito Alan Guedes vem de longa data. Iniciamos esse sonho no Partido Progressista e de lá para cá fomos vencendo a cada desafio”, disse a futura vereadora à reportagem do Midiamax.

Tânia Cristina disse ainda que por ter uma trajetória no Rádio se aproximou muito dos anseios da população. “Quero levar essa experiência no Legislativo, ouvindo e trabalhando por dias melhores para a nossa gente. Meu compromisso é com a população. Por esse motivo todos os projetos que levem mais qualidade de vida aos douradenses terão o meu apoio”, pondera.

Já convocada para a posse, que acontece nesta quinta-feira (2), às 9h30, na Câmara Municipal, a radialista diz que se sente preparada e confiante no respaldo de seus 1.010  eleitores. “Nestes dois anos trabalharemos em dobro para atingir os objetivos de atender os mais justo anseios da população douradense”, afirma.

Ainda segundo Tânia, seu mandato pretende acompanhar o cumprimento das leis e a boa aplicação do dinheiro público, que segundo ela, são as principais funções legislativas dos vereadores. “Sempre priorizaremos os projetos voltados para as causas sociais e apoiaremos os projetos que criem mecanismos capazes de combater a violência que se pratica no Brasil contra a mulher e as crianças, e que em Dourados não é diferente”, explica.