Após mais de 2h de reunião, Assembleia criará grupo para discutir taxa da Cassems
Presidente da Cassems, Ricardo Ayache negou déficit de R$ 17 milhões e alegou erro em interpretação de dados
Mariane Chianezi, Evelin Cáceres –
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Presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache esteve reunido na manhã desta quinta-feira (3) com os deputados estaduais na presidência da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) e negou déficit de R$ 17 milhões na empresa, que atua como plano de saúde dos servidores públicos estaduais.
Ao deixar a reunião, que teve mais de duas horas de duração, Ayache disse que foi registrada uma carga enorme na saúde com aumento nas despensas assistenciais. “Na reunião de hoje tiramos qualquer mal-entendido. E podemos caminhar para essa comissão propostas para aprofundar esse debate”.
Segundo o presidente da Cassems, houve um levantamento de sumiço de valores. “Trouxemos os levantamentos dos últimos cinco anos. Parece que houve uma má interpretação de um dado. Há um passivo de R$ 150 milhões, mas corresponde a 14% do patrimônio total. Temos em caixa R$ 90 milhões. Então tem desequilíbrio de 60 milhões”, esclareceu.
Presidente da Casa de leis, Gerson Claro (PP) disse que formará um grupo junto com a Cassems e o governo do Estado para discutir a possibilidade de redução ou contribuição. “Para que a gente possa atender a necessidade temporária da Cassems. Nosso debate vai se manter com responsabilidade. Sem palanque político ou lacração para as redes sociais”, disse.
Claro também afirmou que acredita que os deputados não devam assinar o pedido de abertura da CPI da Cassems. “Acredito que não vai ter. Não tem elementos, fato concreto que possa justificar a abertura da CPI. A Alems cumpre seu papel fiscalizatório, mas não entra na onda da politicagem”, finalizou.
CPI da Cassems
Os servidores públicos estaduais marcaram uma manifestação na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), para esta quinta-feira (3), a favor do pedido de abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul).
O protesto na Alems estava marcado para as 9h15 e servidores acompanharam a sessão. O grupo tem se mobilizado desde que foi anunciado reajuste do plano em assembleia, na última quinta-feira (27).
Mais de 6 mil servidores estaduais descontentes organizaram uma comissão para entrar com medidas contra a decisão, como uma petição que já conta com mais de 3 mil assinaturas. Não é descartada a possibilidade pelo grupo de uma migração para outro plano de saúde. A comissão se organiza através de grupos de WhatsApp e Telegram.
Os servidores querem anular medidas que encareceram a mensalidade, como a contribuição fixa de R$ 45, limitada a R$ 180 por família, sobre tratamentos odontológicos e de outras terapias em que seja necessário o uso de materiais de OPME (Órtese, Prótese e Materiais Especiais).
Antes, o beneficiário que fazia uso desses tratamentos precisava desembolsar uma coparticipação de 20% de OPME.
Nesse modelo antigo, em um procedimento em que a Cassems realizasse o investimento de R$ 205.222,00 na cobertura do OPME, a coparticipação do beneficiário, de 20%, neste caso equivale a R$ 41.044,40.
Sem CPI?
Presidente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), o deputado estadual Gerson Claro (PP) descartou desde o retorno das atividades após o recesso abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) antes de convocar o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache, para uma reunião.
No início das atividades do segundo semestre, Claro reforçou que a Assembleia não é ‘Casa da politicagem’. “Atendendo ao pedido, vou convidar o presidente da Cassems para uma reunião na sala da presidência. Na oportunidade, qualquer deputado poderá fazer perguntas. Essa Casa não é Casa da politicagem. Me comprometo a fazer esse convite. O mais breve possível. Até amanhã teremos essa reunião marcada”, frisou.
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