Após fim de mandato, Herculano Borges é nomeado diretor-presidente da Fundação de Esporte de MS

Até então interino, Silvio Lobo Filho terá cargo na Setescc

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Herculano Borges
Foto: Luciana Nassar/Alems

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), nomeou o ex-deputado estadual Herculano Borges (Republicanos) como diretor-presidente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer). O decreto de pessoal foi publicado na edição desta quinta-feira (2) do DOE (Diário Oficial Eletrônico).

Como adiantou o Jornal Midiamax, Herculano havia sido convidado por Riedel para assumir a fundação, mas decidiram que o parlamentar assumiria após o fim do mandato, em 31 de janeiro.

Silvio Lobo Filho, que era interino, foi nomeado para um cargo em comissão nível CCA-05 na Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), com salário de R$ 6,3 mil e gratificação de até 80%.

Autarquias e órgãos vinculados

O Estado tem 25 autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. Desses órgãos vinculados, algumas têm estatuto próprio e eleição interna. É o caso da Agems (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos), Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia) e UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).

Agems e Fundect têm como diretores-presidentes Carlos Alberto de Assis e Márcio de Araújo Pereira, respectivamente. O reitor da UEMS é Laércio Alves de Carvalho. Apesar dos nomes serem indicados pelo governador, os três tiveram seus nomes aprovados internamente ou pela Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

Abaixo veja a lista de órgãos vinculados:

  • Defesa Civil
  • Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos)
  • Fertel (Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa)
  • Escolagov (Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul)
  • Ageprev (Agência de Previdência Social)
  • Fadeb (Fundação de Apoio e Desenvolvimento à Educação Básica)
  • UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul)
  • Funsau (Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul)
  • Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário)
  • Detran (Departamento Estadual de Trânsito)
  • Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer)
  • Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul)
  • FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul)
  • Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural)
  • Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal)
  • Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia)
  • Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul)
  • Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul)
  • AEM (Agência Estadual de Metrologia)
  • MS-Mineral (Empresa de Gestão de Recursos Minerais)
  • Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul)
  • MSGás (Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul)
  • Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos)
  • Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul)
  • Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul)

Veja quem já foi formalmente nomeado ou indicado:

Nova gestão

Em um dos primeiros atos como governador, Eduardo Riedel (PSDB) exonerou todos os servidores comissionados. Permanecem no cargo, dirigentes e membros de diretorias de entidades, bem como aqueles que ocupam cargo em comissão, símbolo DCA-7, na função de Assessor de Procurador, além dos servidores inativos, pensionistas e em período de licença-maternidade.

A primeira lei sancionada pelo tucano foi a Lei 6.036, que reorganizou o Quadro Geral de cargos de provimento em comissão do Estado. São 3.294 cargos para servidores comissionados, com salários que vão de R$ 750 com adicional de até 90% a atualmente R$ 35.462,27, o salário teto do funcionalismo público.

O preenchimento dos cargos deve obedecer aos critérios de “afinidade com a posição hierárquica do cargo”, graduação, experiência profissional e capacidade para exercer as atividades previstas.

Além disso, 30% desses cargos serão ocupados exclusivamente por servidores efetivos e aqueles que são comissionados ficarão subordinados às normas previstas na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).

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