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Política

Apesar de discussão sobre reforma tributária, Riedel não pretende rever incentivos fiscais em MS

Mato Grosso do Sul poderá ficar com a segunda pior distribuição de recursos do Brasil caso seja aprovado relatório com critérios definidos por Eduardo Braga
Karine Alencar, Evelin Cáceres -
Eduardo Riedel (Alicce Rodrigues, Midiamax)

“Não pretendo rever. O está se desenvolvendo muito. Cresceu na média nove pontos percentuais ao ano. No seu PIB nos últimos dez anos, com uma baixa população. Então nosso PIB per capita é alto”. Assim defendeu o governador Eduardo Riedel (PSDB) nesta segunda-feira (6) a de incentivos fiscais para empresas e indústrias, apesar da reforma tributária que tramita no Senado colocar o Estado em penúltimo no repasse de recursos da União, caso seja aprovada.

É também este argumento que o governador vai levar para conversar com a bancada federal e com outros governadores sobre o atual critério, considerado injusto para o Mato Grosso do Sul.

“E esse é o critério que faz a distribuição do FPE nos colocar em penúltimo lugar. Nós não dependemos do recurso do FPE, do governo federal, para que a gente tenha saúde fiscal, capacidade de investimento. Nós fizemos o dever de casa ao longo dos anos. Mas quando os incentivos terminarem em 2033 e entrar o fundo de desenvolvimento regional, aí sim nós precisaríamos de um critério para fazer frente àquilo que a gente precisa para o Mato Grosso do Sul”, explicou.

O governador também disse que vai brigar para mudar o critério. “Nós vamos brigar até o último minuto por um critério mais justo para o Mato Grosso do Sul, especificamente no que diz respeito ao Fundo de Desenvolvimento. O entrou, então nós estamos bastante contemplados”, avaliou.

Reforma tributária

Mato Grosso do Sul poderá ficar com a segunda pior distribuição de recursos do Brasil caso seja aprovado relatório com critérios definidos pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM). Neste caso, Bahia, Minas Gerais devem ser os estados mais contemplados pelos recursos do FNDR (Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional).

Juntos, esses três estados ficariam com R$ 13,4 bilhões dos R$ 60 bilhões a serem aportados anualmente pela União a partir de 2043. Mato Grosso do Sul só receberia mais que o Distrito Federal, com R$ 750 milhões, a partir de 2043.

No entanto, as transferências iniciam já nos próximos anos. Serão R$ 8 bilhões a partir de 2029, com crescimento gradual a partir disso. Mas o critério de distribuição é o mesmo, independentemente do valor.

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