Vander diz que polarização da campanha de Lula pode dar volume à candidatura de Giselle Marques
Principal articulador político do PT em MS, Vander faz leitura sobre as eleições deste ano
Renata Volpe –
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Polarização da pré-candidatura à Presidência da República do ex-presidente Lula (PT), pode consolidar Giselle Marques, que está na pré-campanha ao Governo de Mato Grosso do Sul, conforme análise do deputado federal, Vander Loubet, principal articulador político do partido, no Estado.
Segundo Vander, nas eleições de 2022, não há espaço para a terceira via. “Essa eleição presidencial será uma eleição polarizada entre o Lula e o Bolsonaro. Aliás, eu iria além, acho que será uma eleição plebiscitária. Por isso, as candidaturas de governadores nos estados vão ter que tomar um caminho. Quem ficar em cima do muro pode não ter chance de vitória”, informou.
Em Mato Grosso do Sul, o partido de Vander lançou a advogada Giselle Marques, como pré-candidata ao governo. Com isso, a tendência é que a pré-candidatura dela ganhe corpo e volume à medida em que o apoio de Lula ficar consolidado na visão do eleitorado.
Ainda segundo a avaliação do parlamentar, Giselle poderia herdar pelo menos metade do percentual de votos de Lula no Estado, o que poderia colocá-la no segundo turno.
O petista ainda acredita que o potencial de transferência de voto, tanto de Lula quanto de Bolsonaro, aumentará a pressão sobre os pré-candidatos que ainda não tomaram uma posição. “Mais cedo ou mais tarde, todos os pré-candidatos de Mato Grosso do Sul terão que anunciar seus caminhos. E por termos aqui um cenário de dois turnos, anunciar mais cedo essa definição pode ser determinante para ter vantagem lá na frente”, disse.
Em Minas Gerais
A avaliação de Vander ocorre após o ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato a governador de Minas Gerais Alexandre Kalil (PSD), declarar seu “amor” a Lula, por meio de suas contas em redes sociais. No vídeo, Kalil declara categoricamente seu desejo de fazer “aliança formal” com Lula.
O movimento do pré-candidato vem após rumores causados pela sua ausência nas agendas cumpridas pelo ex-presidente em Minas. Kalil não participou das atividades com Lula e isso abriu margem para a leitura de que ele não estaria interessado em uma aliança com o petista.
Para Vander, esse movimento ocorrido em Minas Gerais deve em breve atingir outros estados, inclusive em MS.
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