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Política

Três deputados protocolam denúncia contra Catan por ‘salva de tiros’ durante sessão

Denúncia foi encaminhada à Corregedoria da Alems e pede pela investigação de possível quebra de decoro parlamentar
Graziella Almeida -
catan
Essa é a segunda representação contra Catan após o episódio dos tiros. Foto: Reprodução.

Três deputados estaduais decidiram protocolar uma contra (PL), na Corregedoria da  Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O documento foi formalizado após o parlamentar declarar voto com uma ‘uma salva de tiros’, durante a sessão plenária de terça-feira (17).

Amarildo Cruz (PT), Paulo Duarte (PSB) e (PT) assinaram a denúncia e encaminharam para Corregedoria da Alems, onde pediram a averiguação de uma possível quebra de decoro parlamentar pela prática do ato. 

A representação do repúdio se baseia no Regimento Interno da Casa e na Resolução 058/2010 que institui o Código de Ética e Decoro Parlamentar. 

“A representação, assinada na tarde desta quinta-feira, e protocolada junto à Corregedoria da Assembleia Legislativa do MS, é para avaliar o comportamento do deputado estadual João Henrique quando da votação do PL 417/2022 no dia 17 de maio. Mesmo online, qualquer local de onde o deputado participa da sessão é uma extensão do plenário, e o Regimento deve ser respeitado, não fazendo sentido manifestações daquele tipo”, reforça Paulo Duarte.

O pedido 

Um dos mentores do pedido, o deputado Amarildo Cruz (PT) destacou que a denúncia foi protocolada conforme manda o regimento da Casa, além disso, acredita que João Henrique Catan não vá se redimir sobre o ato. 

“Protocolamos porque assim manda o regimento. Acredito que o João Henrique não tenha tamanha grandeza para se redimir, mas o nosso objetivo é debater o assunto, sua gravidade e ir fazendo o convencimento de cada parlamentar”, pontuou Amarildo. 

Salva de tiros 

O deputado estadual João Henrique Catan (PL) atirou durante a votação de um projeto sobre armamento, na sessão desta manhã de terça-feira (17), na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul). 

Em um lugar que parece ser um clube, João atirou quando disse sim ao projeto. Ao invés de uma salva de palmas, ele disse ‘uma salva de tiros’, fazendo vários disparos logo em seguida.

Questionado sobre a denúncia, Catan afirmou que será uma honra discutir com o PT e que as acusações protocoladas são levianas, mas que vai aguardar a notificação para se pronunciar formalmente. 

“Para mim é uma honra poder discutir com o PT, mais uma vez desmascará-los e também protocolando uma representação de verdadeiras infrações éticas que aconteceram. Acusações levianas só merecem ser enfrentadas com a verdade. Só não vou me manifestar mais especificamente agora porque ainda não fui notificado”, falou o deputado.

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