Com rumores de possível aliança com João Dória (PSDB), a senadora Simone Tebet (MDB) voltou a reafirmar sua pré-candidatura à presidência da República, na tarde desta segunda-feira (07), em agenda na Casa da Mulher Brasileira, em Campo Grande. A parlamentar reforçou que não é candidata à vice e segue como uma das opções a disputar a terceira via nas eleições deste ano.

“Não tenho plano B, não sou candidata á vice”, declarou a senadora, destacando que se vê como uma possibilidade de votos na para o público que não aprova os governo de esquerda, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e nem o de extrema direita, do atual chefe do executivo, Jair Messias Bolsonaro (PL). 

“Eu sigo como pré-candidata a presidente, o Senado Federal tem uma grande representatividade, mas no momento temos que olhar as opções e me vejo como uma delas em meio a esse cenário de pobreza, fome, desemprego e entre outros que estamos vivenciando. Ainda acredito que em meio a essas duas opções, o centrão vai se sobressair e iremos conseguir uma boa opção de candido”, disse a senadora. 

Simone também destacou que acredita que a 3ª via pode ganhar a eleição. “Temos condições de juntar todos em torno de nome para outra via e estarmos no 2º turno, se centro chegar ao 2º turno, ganha a eleição”, pontuou.

Conversas 

Desde segunda quinzena de janeira, as especulações de que o PSDB e MDB estariam conversando sobre uma aliança partidária entre Simone Tebet e João Dória vem ficando cada vez mais forte. Questionada sobre o assunto, a parlamentar afirmou que as executivas nacionais alinham os direcionamentos políticos e não é somente os tucanos que entram em jogo. “Converso com João Dória, troquei mensagem com Moro e com Alessandro Vieira. Estamos imbuídos no mesmo projeto. O centro precisa apresentar projeto para salvar o país”, afirmou.

No MS 

A mudança no perfil de alianças também vem se ajeitando no cenário político do MS, que assim como no nacional, também estuda redobrar as forças com os tucanos aqui no Estado. O ex-governador André Puccinelli apontou que não descarta um apoio entre siglas no segundo turno.