No quarto bloco de perguntas do Debate Midiamax, o candidato Eduardo Riedel (PSDB) perguntou para candidata Rose Modesto (União) e o candidato Capitão Contar (PRTB) fez comentários. Eles debateram sobre ações para o agronegócio, investimentos e geração de emprego para à população.

Riedel começou perguntando para Rose Modesto. “Sobre desenvolvimento, temos assistido uma ação forte do agronegócio no Estado, com avanço na produção primaria e industrialização, o setor responsável por grande parte do PIB Estadual. Neste quesito o que você pretende fazer para o agronegócio?”.

Em dois minutos de resposta, Rose Modesto chamou a atenção dos expectadores dizendo que foi candidata à prefeitura de Campo Grande e “ouviu muitas mentiras”, e que durante sua gestão como secretária de Estado, nunca foi investigada por nada do que realizou. “Não me calo e candidato Marcos Trad, diferente do senhor que é investigado no Proinc e por assédio de mulheres, o que é muito triste para nós como mulheres e população”.

Sobre a pergunta de Riedel, ela disse que, se eleita vai investir em estradas, desenvolver o Estado por meio do agronegócio, industrializar o que se produz aqui e assim gerar emprego e renda para a população.

Candidato cita aumento de impostos rurais

Capitão Contar lembrou do aumento da alíquota de contribuição do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul). “Aquele episódio vergonhosos quando o governo tucano decidiu aumentar a alíquota sem ouvir os produtores, que foram tratados como bandidos. Fiquei envergonhado de ver deputados ruralistas, mas eu como deputado apoiei a classe”.

Na réplica, Riedel que é produtor rural disse que “se tem alguém que paga o Fundersul aqui sou eu” e acusou Contar de não se informar sobre os trâmites legais da aplicação do imposto. “Você é deputado, tem acesso aos relatórios e nem se quer lê. O conselho do Fundersul tem pessoas do setor produtivo que liberam sobre os atos. Você é novo para essa politica velha”

Rose finalizou a pergunta dizendo que “está na hora do couro do boi ficar aqui, industrializar o óleo de soja. Boa parte dos empregos não ficam para a população do Estado. Precisamos qualificar e ir além do agro, investir no setor terciário e eu vou fazer isso”.