‘Tmj, Sqn’: Baixa adesão à despedida de Riedel termina em bronca em grupo de WhatsApp
Imagem que vazou revela “bronca” de Carlos Alberto Assis, da Agems, em grupo de aliados que existiria há 12 anos
Renata Volpe, Renan Nucci –
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Imagem de um grupo de WhatsApp que vazou na última semana dá indícios que a campanha pela pré-candidatura de Eduardo Riedel (PSDB) ao Governo de MS enfrenta dificuldade de engajar apoio até mesmo entre aliados.
Isso porque a imagem (confira abaixo) traz declaração atribuída a Carlos Alberto Assis — atualmente, diretor-presidente da Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) e uma das lideranças do ninho tucano — na qual ele chegou a demonstrar insatisfação com ausência de alguns apoiadores.
No grupo, chamado de “Tamojunto”, Assis reclamou da baixa adesão à campanha de despedida do então secretário de Infraestrutura, que deixou a pasta na semana passada para disputar as eleições. O tom foi de visível descontentamento.
Print sobre baixo apoio a Riedel
“Boa noite pessoal!!!! Poucos aderiram à nossa campanha de despedida do Eduardo Riedel, deste jeito fica difícil dizer q o Tamojunto é um grupo forte e unido, agradeço aos que postaram e vamos ver quem está na campanha, abcs (sic)”, disse Assis.
Ao Jornal Midiamax, o secretário Carlos Alberto Assis confirmou a declaração e a existência do grupo. Ele afirmou que tem conhecimento de quem vazou a imagem e disse que esta pessoa — que não teve identidade revelada — agiu de má-fé e sujando a imagem do grupo com politicagem.
“Eu sei bem quem fez isso, já questionei e a pessoa jogou a culpa para mim. Quem fez isto quer manchar a imagem do grupo, principalmente com politicagem, sendo que o Tamojunto foi criado há 12 anos e trabalha em prol do bem social. Não é algo voltado para o Governo, os 120 membros são dedicados a causa e da mesma forma que eu cobrei, recebi a devolutiva e parabenizei os membros”, destacou.
Assis também confirmou que, apesar da finalidade social, o grupo já articulou apoio a diversas candidaturas, em diferentes campanhas — inclusive do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), da deputada federal Rose Modesto (enquanto tucana) e até do pré-candidato ao Governo e ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD).
A “bronca” no WhatsApp também pode revelar que a pré-campanha está diante de um desafio: a baixa popularidade do nome de Riedel, que teria dificuldade de emplacar apoio até mesmo entre aliados — muitos deles que integrariam a atual gestão.
Um dos servidores disse ao Jornal Midiamax que o ex-secretário ocuparia um cargo alegórico e que os obstáculos criados pela gestão para conceder reajustes, apesar do aumento autorizado recentemente, foram cruciais para criar uma resistência quanto ao pré-candidato no funcionalismo público estadual.
“Resistência sobre o nome do Riedel ainda é difícil de mapear, porque a campanha mal começou. Mas, Riedel era secretário de bastidor. Todo mundo se pergunta: quem é Riedel? Se ligarem o nome do Riedel ao Reinaldo, ele não tem chances entre os funcionários, porque o governo estadual ficou oito anos sem dar reajustes, o diálogo era difícil”, afirmou.
(Colaboraram Graziella Almeida e Guilherme Cavalcante)
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