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Política

Quociente eleitoral: Saiba porque candidatos bem votados podem não ser eleitos

Cálculo feito pela Justiça Eleitoral considera o número de vagas e também de votos válidos registrados na eleição
Gabriel Neves -
urna eletrônica quociente eleitoral
Imagem ilustrativa. (Foto: Divulgação, TSE)

Não diferente do ocorrido em eleições anteriores, muitos eleitores ficam em dúvidas ao reparar que seus candidatos – apesar de receberem uma grande quantidade de votos – não foram eleitos para assumir uma cadeira na ou na Assembleia Legislativa.

A situação ocorre pelo chamado quociente eleitoral, um cálculo utilizado pela Justiça Eleitoral que define o número de cadeiras que cada partido ou coligação irá receber ao fim das eleições. A matemática envolvida é que define quem entra e quem sai da lista de eleitos e pode ocasionar surpresas, como candidatos bem votados que não se elegem.

Um dos principais fatores utilizados neste cálculos são os votos válidos, quando não são levados em consideração os brancos e nulos. Para a realização do cálculo é utilizada a seguinte fórmula:

  • Quociente eleitoral (QE) = número de votos válidos / número de vagas

Ou seja, o valor do cálculo é obtido por meio da divisão do número de votos válidos apurados pelos estados pelo total de vagas a preencher em cada circunscrição eleitoral, sendo desprezada a fração, se igual ou inferior a 0,5 (meio ponto percentual), ou sendo arredondado para um ponto, se superior.

Entenda o cálculo do quociente eleitoral

Quociente eleitoral (QE) = número de votos válidos / número de vagas

Exemplo:

No caso exemplificado, a fórmula revela que apenas os partidos A e B, e a coligação D, conseguiram atingir o quociente eleitoral e terão direito a preencher as vagas disponíveis. Ou seja, mesmo que um candidato do partido A tenha recebido menos votos que um do partido C, ele poderá ser eleito, pois o seu partido possui um maior número de cadeiras.

Logo, os candidatos do partido C, mesmo com diversos votos, não conseguiriam se eleger, pois ficaram abaixo do QE= 672.

Deputados estaduais eleitos em MS

O (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) divulgou a relação dos 24 deputados estaduais escolhidos nas eleições gerais de 2022, realizada neste domingo (2).

A lista inclui novos nomes, velhos conhecidos do eleitor e vários parlamentares que conquistaram novo mandato. A previsão é de que todos sejam diplomados até 15 de dezembro.

A posse deve acontecer apenas em 1º de fevereiro de 2023, quando também deve ser eleita a nova Mesa Diretora.

  • Mara Caseiro (PSDB) — 49.512
  • Paulo Corrêa (PSDB) — 49.184
  • Zeca do PT — 47.193
  • Jamilson Name (PSDB) — 43.435
  • Zé Teixeira (PSDB) — 39.329
  • Lídio Lopes (Patriota) — 32.412
  • Pedro Caravina (PSDB) — 31.952
  • Coronel David (PL) — 31.480
  • Pedro Kemp (PT) — 27.969
  • Lucas de Lima (PDT) — 26.575
  • Junior Mochi (MDB) — 26.108
  • João Henrique Catan (PL) — 25.914
  • Gerson Claro (PP) — 25.839
  • Londres Machado (PP) — 25.691
  • Antonio Vaz (Republicanos) — 19.395
  • Rafael Tavares (PRTB) — 18.224
  • Renato Câmara (MDB) — 17.756
  • Amarildo Cruz (PT) — 17.249
  • Neno Razuk (PL) — 17.023
  • Marcio Fernandes (MDB) — 16.111
  • Pedro Pedrossian Neto (PSD) — 15.994
  • Lia Nogueira (PSDB) — 15.155
  • Roberto Hashioka (União) — 13.662
  • Rinaldo Modesto (Podemos) — 12.800

Deputados federais eleitos

Eleitores de elegeram 4 novos deputados federais e outros 4 se reelegeram para o cargo. No total, o Estado possui oito cadeiras na Câmara dos Deputados. O deputado federal com maior números de votos foi Marcos Pollon (PL).

Assim, MS tem novos ocupantes de cadeiras na Casa de Leis, que fazem parte dos 513 integrantes da Câmara. Então, são responsáveis por apresentar e analisar projetos de lei no âmbito federal.

Além disso, discutem reformas e alterações na Constituição. Também ficam responsáveis pela fiscalização, como, por exemplo, em comissões parlamentares de inquérito e convocação de autoridades. Por fim, orçamento também faz parte das responsabilidades dos deputados federais.

  • Marcos Pollon (PL) — 103.111
  • Beto Pereira (PSDB) — 97.872
  • Geraldo Resende (PSDB) — 96.519
  • Vander Loubet (PT) — 76.571
  • Camila Jara (PT) — 56.552
  • Dagoberto Nogueira (PSDB) — 48.217
  • Luiz Ovando (PP) — 45.491
  • Rodolfo Nogueira (PL) — 41.773

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