Para Simone, federação entre MDB e PSDB dificultaria alianças regionais

A parlamentar acredita que é algo dificílimo de se concretizar e candidaturas seguem colocadas

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psdb mdb Senadora Simone Tebet
Foto: Reprodução | Redes Sociais.

Apesar de o MDB conversar com outros partidos, incluindo o PSDB, a possibilidade de federação partidária é ‘dificílima’, avalia a senadora Simone Tebet (MDB), pré-candidata a presidente da República. Mesmo assim, o diálogo com outras siglas partidárias segue e não afeta eventual disputa nas eleições de 2022, acrescenta.

Segundo a parlamentar, para que seja formalizada, a federação precisa ter concordância de executivas dos partidos em todos os estados. Por exemplo, em Mato Grosso do Sul, os pretensos candidatos ao governo estadual do PSDB e MDB teriam de chegar a um acordo quanto ao nome para disputa até 2 de março, prazo estipulado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Aprovada pelo Congresso para as eleições deste ano, a federação é união de dois ou mais partidos com estatuto e programa comuns registrados na Justiça Eleitoral, condição que deve durar, no mínimo, quatro anos.

“Como estados como Mato Grosso do Sul vão resolver candidaturas ao governo em menos de um mês? Só por MS, já é possível ver o quanto é difícil uma federação, mas acho saudável a conversa”. 

Os tucanos lançaram o governador de São Paulo, João Doria, como pré-candidato a presidente. Portanto, caso a federação entre PSDB e MDB se confirme, Doria ou Simone teriam de abrir mão da candidatura.

A senadora ainda afirmou que deu aval ao presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, para conversar com o presidente do PSDB, Bruno Araújo, e que, diálogos como este, não têm absolutamente a ver com enfraquecimento de candidaturas. “Elas estão sendo colocadas agora”. 

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