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Política

Mesmo proibidos pelo Código Eleitoral, cavaletes já ocupam canteiros de Campo Grande

Vedação consta no Código Eleitoral deste ano definido pelo TSE e na Lei eleitoral desde 2015
Evelin Cáceres -
Cavalete no canteiro central da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande (Henrique Arakakai, Jornal Midiamax)

Os cavaletes, peças de madeira que fixam propaganda eleitoral dos candidatos em locais de uso público, estão proibidos desde a minirreforma eleitoral de 2015 (Lei 13.165), cuja vedação consta no Código Eleitoral, mas já são vistos pelos canteiros centrais em nesta sexta-feira (19), quatro dias após o início da campanha eleitoral.

Há também legislação municipal que veda cavaletes, placas e até faixas instalados em áreas públicas sem autorização. A única exceção para utilização de canteiros, rotatórias ou praças se dá para empresas que aderem ao Propam (Programa de Parceria Municipal).

O programa consiste em ceder espaço, geralmente em canteiros centrais e rotatórias, para instalação de propaganda de empresas. Em troca, os empresários – que precisam seguir parâmetros para instalação das placas – cuidam das áreas mantendo a jardinagem ou implantando paisagismo.

Em janeiro de 2021, o Midiamax noticiou que a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) passou recolhendo os cavaletes na Avenida Duque de Caxias por ferirem a lei municipal.

Cavalete na Avenida Joaquim Murtinho (Fala Povo – Midiamax)

Regras da campanha eleitoral

O art. 37 da Lei nº 9.504/1997 foi alterado em 2015 e está em vigor desde 2016 para incluir a proibição do uso de cavaletes e bonecos nas ruas. Nas vias públicas, é permitido o uso apenas de bandeiras e mesas para distribuição de material de campanha, desde que móveis e não dificultem o trânsito de pessoas e veículos.

As regras da propaganda eleitoral deste ano foram divulgadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e estão contidas na Resolução nº 23.610, que dispõe também sobre o horário gratuito e as condutas ilícitas na campanha.

Reclamação

Muitos leitores encaminharam fotos ao Jornal Midiamax reclamando da situação. “É uma propaganda ineficiente e que atrapalha a visibilidade. Já está proibido faz tempo. O candidato que ainda não sabe disso vai saber do que para acrescentar na Assembleia, no Congresso? Não sabe o básico”, critica um servidor público que encaminhou uma das fotos e prefere não ser identificado.

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