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Política

Mesmo com R$ 2 milhões a mais por mês, Consórcio Guaicurus não descarta colapso até o fim do ano

Gerente do Consórcio insistiu em reunião que faltam R$ 4 milhões para investimentos
Evelin Cáceres, Anna Gomes -
ônibus Consórcio
Ônibus em dia de paralisação em Campo Grande (Foto: Henrique Arakaki, Arquivo Midiamax)

O participou de reunião da Comissão de Mobilidade Urbana nesta quarta-feira (6) na de e não descartou entrar em colapso financeiro até o final do ano, mesmo com aporte de R$ 2 milhões mensais garantidos com repasses do Governo do Estado para gratuidade do passe do estudante.

A afirmação é de Robson Strengari, gerente executivo do Consórcio. “Temos enfrentado problemas. Vai faltar em caixa um total de R$ 4 milhões, mesmo com o repasse das férias escolares, isso é, se recebermos. A empresa está respirando por aparelhos”, disse.

No final do mês passado, quando foi anunciado o repasse, foi dito pelo grupo de empresas que o repasse seria suficiente para custear as despesas. A nova informação revela que os R$ 5 milhões de déficit mensal alegado pelo Consórcio desde o início da crise do transporte na Capital representa R$ 3 milhões a mais do que os reais custos da empresa.

No entanto, o gerente executivo explica que com esse valor não é possível fazer investimentos no contrato. Como na frota, por exemplo. “Temos ônibus com sete anos rodando. Existe vistoria, não oferecem risco, mas não é o ideal”, explicou.

Diretor-presidente da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) disse já ter analisado o contrato e as contas do Consórcio e acredita que a situação das empresas é mesmo problemática.

“O Consórcio precisa voltar a se equilibrar para voltar a investir. A empresa tem um grande fluxo, está capengando mesmo”.

50% do passe

Como alternativa, o Consórcio insiste em cobrar o passe dos estudantes, ao menos 50% do valor dos estudantes da rede privada. “Antigamente o estudante pagava 50% da passagem. Durante uma eleição municipal, um dos candidatos acabou prometendo a gratuidade. Um estudante de Medicina não paga e uma doméstica precisa desembolsar uma tarifa alta pois paga essas diferenças. Estudantes poderiam estudar nos bairros, perto da casa que moram. Se todo mundo pagasse, o valor ficaria menor. Desde 2016 estamos alertando que o transporte está em decadência”, disse Robson.

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