Em Campo Grande, ministro da Saúde afirma repasse de R$ 33 bilhões para saúde primaria

Marcelo Queiroga relembrou e parabenizou profissionais que atuaram durante a pandemia

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Imagem ilustrativa

Presente em congresso sediado em Campo Grande, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou a importância da enfermagem durante a pandemia de covid-19 e afirmou que a pasta deve destinar cerca de R$ 33 bilhões para que os Estados invistam em saúde, prioritariamente na saúde primeira – atendimentos realizados antes do encaminhamento para especialistas. O ministro participou da abertura do Congresso Conasems, nesta terça-feira (13).

A posição do secretário, sobre priorizar ao atendimento primário, foi paralela as falas do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), também presente no evento. A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriotas) também compareceu a abertura, mas ficou pouco e foi representada pelo secretário da Sesau (Secretária Municipal de Saúde), José Mauro Filho, que salientou a importância da realização do evento na Capital de MS.

Boa parte das falas dos presentes foram voltadas para ações realizadas durante a pandemia de covid-19. Além de elogiar os enfermeiros, Queiroga também afirmou que o Brasil já aplicou 500 milhões de doses de vacina contra a doença. Entretanto, vale lembrar que apenas 97,5 milhões de pessoas receberam doses de reforço, segundo dados do Ministério da Saúde.

O evento deve girar cerca de R$ 10 milhões na economia estadual. Também compunham a mês principal do evento, secretários de Saúde de outros Estados; autoridades do Conasems; presidente do Conasems, Wilames Freire; Socorro Gospel, representando a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) no Brasil; Vice-presidente do Cosems MS, Maria Angélica Benetasso; presidente do Conas MS, Enesio Fernandes e outros.

Evento em Campo Grande

Conforme a agenda oficial, o ministro esteve primeiro na 17ª Mostra Brasil, aqui tem SUS no Congresso CONASEMS e participa da cerimônia de abertura do evento, às 19h. Os eventos acontecem no shopping Bosque dos Ipês.

O congresso é aberto para todo o país e reúne cerca de 8 mil pessoas. O evento é voltado para profissionais da saúde, como médicos, dentistas e  enfermeiros. São 27 estantes no congresso, cada um representando um estado e o Distrito Federal.

Conforme o secretário de saúde do Estado, Flávio Britto, o evento é importante para discutir a saúde pública no Brasil e teve MS como sede neste ano.

O secretário de saúde Municipal, José Mauro, disse ser um grande orgulho receber um evento de grande porte como o congresso. “São dois mil secretários de saúde de todo o Brasil presente. Esse é um evento que é visto em grande capitais e Campo Grande está sediando, e surgiu num momento de pós-pandemia, no qual concentra boa parte da discussão desse evento, assim como políticas de acesso”, disse.

José Mauro jantará com o ministro Queiroga e entregará pedidos de regulação e habilitação.

Congresso

Segundo a Prefeitura de Campo Grande, são 336 relatos apresentados, sobre o desenvolvimento do trabalho em outros estados e a diversidade na construção política do SUS. A mostra começou em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, por encontros estaduais do COSEMS (Conselho de Secretarias Municipais de Saúde), envolvendo 3.334 trabalhos inscritos e debatidos.

O principal objetivo do encontro é apresentar o caráter descentralizado da Mostra que possibilita um processo de reinvenção do Sistema Único de Saúde por todo território nacional. Em cada apresentação uma história, que muitas vezes traz um registro de superação das adversidades diante dos desafios e da escassez de recursos.

Representando a região Centro-Oeste, serão 283 trabalhos apresentados, sendo 71 de Mato Grosso do Sul. Vale lembrar que as pesquisas podem resultar em prêmios.

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