O deputado estadual, (PL), considerou como ‘lamentável' o episódio que resultou no assassinato de um guarda municipal, durante a comemoração do seu aniversário de 50 anos. O crime aconteceu no último sábado (9), no .

“A perda de vidas por discussões, seja lá por qual motivo for, precisa sempre ser lamentada”, disse o deputado.

Relembre o caso

O policial penal federal José da Rocha Guaranho invadiu uma festa de aniversário do guarda municipal Marcelo Arruda e o matou, na noite do sábado (9), em Foz do Iguaçu, no Paraná. O motivo das mortes: Guaranho, apoiador de Bolsonaro, invadiu a festa de aniversário que tinha como tema o ex-presidente e candidato à presidência Luiz Inácio da Silva.

Inicialmente, a Polícia Civil do Paraná informou que o atirador também havia morrido em uma troca de tiros. Mas a informação foi corrigida pela corporação no início da noite deste domingo (10).

Arruda comemorava seus 50 anos na Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi). A celebração tinha como temática a candidatura do ex-presidente Lula às eleições deste ano. O policial penal teria interrompido a festa, disparado gritos de apoio a Bolsonaro e apontado um revólver para o aniversariante. Ele ainda teria ameaçado matar todos os presentes, mas logo deixou o local.

Na sequência, o guarda municipal se dirigiu a seu carro para pegar seu revólver funcional. Momentos depois, Guaranho abordou Arruda no estacionamento e atirou contra ele. O guarda conseguiu revidar, mas morreu pouco depois. O policial penal foi internado em estado grave.

Guarda há 28 anos, Arruda também era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi) e tesoureiro do PT na cidade. Em 2020, ele foi candidato a vice-prefeito pelo partido.