Secretário-adjunto da Cultura, o policial militar André Porciuncula Alay Esteves, foi nomeado como secretário especial da pasta pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A nomeação ocorre um mês antes do fim do mandato do presidente.

Segundo a publicação no DOU (Diário Oficial da União), Bolsonaro exonerou Hélio Ferraz de Oliveira do cargo de secretário especial de Cultura, do Ministério do Turismo.

Na mesma publicação, ele nomeou Porciuncula ao cargo. André tem 37 anos, é filiado ao PL, mesmo partido do presidente, e disputou ao cargo de deputado federal este ano, na Bahia. Ele recebeu mais de 82 mil votos, mas não foi eleito, ficando como suplente.

Segundo o G1, em março, durante uma convenção de um grupo pró-armas, Porciuncula recomendou aos participantes para usarem R$ 1,2 bilhão de recursos da Lei Rouanet para produzir conteúdo a favor da política armamentista.

Em um vídeo, revelado pela Agência Pública, Porciuncula argumenta que os projetos culturais sobre armas são necessários para “trazer a pauta” para dentro de um “discurso de imaginário”. No vídeo, ele defende filmes, podcasts, webséries que exaltem “a importância do armamento” para a “liberdade humana”.