Audiência pública para conscientização de assédio sexual contra mulheres no trabalho terá participação de psiquiatras

Audiência pública será realizada em 24 de maio

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Deputada Mara Caseiro (PSDB) falou sobre assunto a ser abordado durante audiência pública
Deputada Mara Caseiro (PSDB) falou sobre assunto a ser abordado durante audiência pública – Reprodução

Psiquiatras, psicólogos e médicos devem participar da audiência pública de Conscientização e Combate ao Assédio Moral e Sexual Contra Mulheres no Ambiente de Trabalho, que será realizada em 24 de maio, no plenário da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

Autora do pedido da realização da audiência, a deputada Mara Caseiro (PSDB) afirmou que a data do encontro mudou de 2 para 24 de maio. “Mudamos a data para 24 de maio para que todos os palestrantes possam participar no dia, para debater e conscientizar sobre a importância de falarmos sobre isso, e combatermos todo e qualquer tipo de assédio”.

Segundo Mara, nos últimos tempos, as mulheres têm tomado coragem para denunciar o tipo de abuso. “O último caso, publicado pelos jornais do Estado na segunda-feira, foi denunciado por duas funcionárias de um cinema em Campo Grande, praticado por um colega com cargo superior”, disse.

A deputada leu o relato do caso e a denúncia aconteceu depois de 8 meses de constantes assédios sexuais. “Elas procuraram a Deam para denunciar o crime. Antes disso, porém, denunciaram ao gerente do cinema que inclusive já tinha presenciado o assédio, mas nada foi feito”.

Conforme a parlamentar, há inúmeros relatos e depoimentos de vítimas que sofrem assédio sexual dentro do ambiente de trabalho. “Algumas tiveram depressão e perderam os empregos por pedido de demissão por não aguentar mais a situação”.

Na audiência, ainda segundo a parlamentar, haverá profissionais como médicos, psicólogos e psiquiatras, para debaterem o assunto. “Vamos ter profissionais, tanto no poder público quanto do privado, para explicar o que isso pode causar na mulher, como denunciar e manter o emprego dessa mulher. Às vezes, a denúncia não acontece por medo de perder o emprego”.

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