A vereadora Camila Jara (PT) manifestou repúdio ao caso de sequestro, estupro coletivo, injúria racial e lesão corporal grave sofrida por uma mulher transexual de 54 anos. O caso aconteceu em 18 de junho, mas só veio a público no fim de semana passado.
“Ela teve seus direitos violados, está no hospital. Quero manifestar meu repúdio a este ato de violência, que acontece num país governado pelo ódio”, disse a parlamentar durante a sessão desta quinta-feira (1°) na Câmara Municipal de Campo Grande.
O presidente Carlão (PSB) afirmou que a manifestação de repúdio tem apoio de todos os vereadores, ‘que são contra qualquer tipo de violência’.
Caso
A mulher está internada e passou por cirurgia por conta dos ferimentos graves causados por dois homens que seriam os autores. Segundo a denúncia feita por conhecidos da vítima, ela foi abordada na Rua Tietê, na Vila Sobrinho, por dois homens que estavam em um veículo vermelho.
Eles sequestraram a mulher, que foi agredida violentamente, estuprada e obrigada inclusive a ter relações sexuais com um cachorro. Hospitalizada com ferimentos graves, ela foi ouvida pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) antes de passar por cirurgia.
Conforme a delegada Sueili Araújo, o sequestro teria ocorrido por volta das 11 horas do dia 18 e a vítima foi levada até uma casa pelos autores. Depois, foi abandonada na rua, bastante machucada.
Uma das linhas de investigação do caso é de LGBTfobia, crime de ódio praticado motivado pela orientação sexual e/ou identidade de gênero das vítimas. O caso foi denunciado à polícia na noite de sexta-feira (25), quando a vítima conseguiu falar sobre os crimes sofrido
