TRE-MS marca para 3 de outubro novas eleições para prefeito de Paranhos

Candidatos têm até 5 de setembro para registrar chapa e disputar o pleito suplementar

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Foto: Reprodução.

Os eleitores de Paranhos vão às urnas novamente no dia 3 de outubro deste ano para escolher prefeito. A data das eleições suplementares foi definida em resolução assinada hoje (19) pelo presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), Paschoal Carmello Leandro.

O novo pleito é necessário porque o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou a impugnação à candidatura de Heliomar Klabunde (MDB), candidato a prefeito mais votado em 2020.

O emedebista recebeu 61,67% dos votos nas eleições do ano passado, mas teve registro barrado pelo TRE-MS. Klabunde já foi prefeito do município e, na ocasião, teve reprovadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) as contas relacionadas à execução de um convênio com o governo federal. Por isso, caiu na Lei da Inelegibilidade.

O TSE rejeitou uma última investida dos advogados do emedebista em julgamento virtual finalizado em 10 de junho.

Hoje, o presidente da Câmara de Vereadores, Donizete Viaro (MDB), é quem administra o município de Paranhos interinamente.

Como fica o calendário eleitoral

Conforme resolução da Justiça Eleitoral, os partidos devem realizar convenções para definir candidatos entre 27 de agosto e 2 de setembro. Depois, têm até 5 de setembro para registrar a chapa que vai disputar as eleições suplementares.

A campanha eleitoral começa no dia 6 de setembro e pode seguir até a véspera do pleito, no dia 2 de outubro. A propaganda em rádio e televisão deve ser realizada entre os dias 11 e 30 de setembro.

Prefeito e vice eleitos serão diplomados no dia 22 de outubro e tomam posse no cargo já no dia seguinte.

Mais eleições suplementares à vista

A impugnação a candidato eleito já levou a Justiça Eleitoral a convocar novas eleições em Sidrolândia, onde Vanda Camilo (PP), que assumiu interinamente a prefeitura, acabou escolhida em definitivo no dia 13 de junho.

Os eleitores de Angélica e de Bandeirantes também podem ter que ir às urnas novamente após escolherem prefeitos com candidaturas em xeque.

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