Enquanto aguardam a definição da migração de partido do presidente Jair Bolsonaro, lideranças com apoio declarado ao presidente também podem mudar de legenda. Esse é o caso da Ministra da , deputada federal pelo DEM e uma das lideranças do partido no Estado. Em evento em Campo Grande neste sábado (4), a ministra disse ao Jornal Midiamax que a sua saída depende de articulações relacionadas ao apoio de Bolsonaro.

Cotada como um dos nomes do DEM na disputa a cargos federais e até ao Governo do Estado no próximo ano, Tereza diz que permanece no debate antecipado, mas que ainda não se decidiu sobre 2022. “É natural que o debate seja antecipado, eu estou avaliando as conjunturas e dependo do diálogo com o presidente Bolsonaro porque sou ministra dele”.

Uma das hipóteses ventiladas sobre o futuro partido do presidente é a filiação ao PP. Com isso, lideranças como Tereza Cristina também poderiam migrar para a legenda.

Sobre essa possibilidade, Tereza afirma que mantém conversas com ACM Neto, presidente nacional do DEM, e que considera sua saída do partido “difícil porque não tem janela para isso” e também porque tem apoio do partido. Contudo, a ministra não descarta seguir o presidente em direção a outro partido. 

“Único motivo que eu teria para sair seria no desenhar […] como é que ficaria o apoio ao presidente Bolsonaro, porque eu trabalho com ele e a minha conduta é apoiá-lo caso ele seja candidato”, completou Tereza.

A ministra está em Campo Grande desde esta sexta. Nesta manhã, ela participa de lançamento do programa nacional Agro Fraterno, na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).