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Política

Simone pede investigação sobre interferência do Planalto nas eleições do Congresso

Simone Tebet (MDB-MS) criticou destinação de R$ 3 bilhões a parlamentares alinhados aos candidatos apoiados por Jair Bolsonaro nas eleições.
Arquivo -

Candidata à presidência do Senado, (MDB-MS) pediu investigação sobre a interferência do nas eleições do Congresso Nacional. A sul-mato-grossense disparou contra a distribuição de cargos e emendas em troca de votos dos parlamentares nos candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Nós sabemos que, infelizmente, como nunca vi até então, nós temos um Executivo com ingerência numa eleição no Congresso Nacional. E não é uma ingerência apenas legítima, com pedidos de apoios republicanos, nós estamos falando de cargos públicos externos, de emendas extra orçamentárias na ordem de R$ 3 bilhões sendo distribuídas para deputados, senadores. Tem uma planilha divulgada que precisa ser investigada. Porque senadores com trezentos, com cem, com cinquenta milhões de reais de emendas extra orçamentárias?”, disse Simone, em entrevista à jornalista Andréia Sadi no programa Em Foco, da GloboNews, que foi ao ar ontem (30).

No último dia 28, o Estadão publicou que, de olho nas eleições do Congresso, o destinou R$ 3 bilhões para 250 deputados e 35 senadores aplicarem em obras em seus redutos eleitorais. O jornal teve acesso a uma planilha interna de controle de verbas, com nomes dos parlamentares contemplados com os recursos “extras”. A verba sairia do Ministério do Desenvolvimento Regional.

Abandonada pelo MDB na última semana, Simone ainda respondeu provocação de Bolsonaro, que, ontem (30), deu como garantida a vitória do candidato que apóia, Rodrigo Pacheco (MDB-MG).

“A minha candidatura é independente e irreversível. Estou insistindo nisso, porque o presidente da República disse que, no Senado Federal, o candidato de sua preferência ia ganhar por W.O. Até onde eu saiba, W.O. significa que não haverá disputa”, respondeu.

‘Política muda muito rápido’, diz Simone sobre impeachment de Bolsonaro

Após quase três semanas de campanha, Simone conseguiu os apoios integrais de Cidadania e PSB. O Podemos anunciou adesão, mas liberou dissidentes. No PSDB, a sul-mato-grossense tem três dos sete votos.

Já Rodrigo Pacheco articulou os apoios formais de DEM, PDT, PL, Pros, PT, PP, PSD, PSC e Republicanos. Agora, também do MDB.

Ainda em entrevista ao Em Foco, Simone Tebet reforçou que não vê cenário favorável para um processo de impeachment de Bolsonaro. O assunto voltou à pauta após a crise do oxigênio em (AM) e as malfadadas negociações para aquisição de vacinas contra a covid-19.

“O impeachment é um processo que se inicia na Câmara. É um processo jurídico, tem que ter o fato determinado, pode ter indícios de crime, pode se falar em crime de responsabilidade, mas também é um processo político. Eu não conheço impeachment que não venha da vontade popular. Hoje, pelas pesquisas – tudo pode mudar e mudar rapidamente -, não há anseio da população. Talvez haja até uma insegurança, um temor da população no que se refere ao processo de impeachment”, comentou. Ainda assim, a emedebista salientou que “a política é dinâmica e muda muito rápido”.

Com Simone e mais quatro, eleições do Senado serão nesta segunda-feira

A eleição para a presidência do Senado será amanhã, dia 1º de fevereiro, em sessão presencial. A votação é secreta.

Além de Simone e Pacheco, lançaram candidaturas os senadores Major Olimpio (PSL-SP), Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Lasier Martins (Podemos-RS).

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