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Política

‘Setor cultural está passando fome’, diz vereador ao pedir auxílio a profissionais

Com a renovação de restrições após piora na pandemia, o setor cultural sofreu novo baque. Na sessão da Câmara Municipal de Campo Grande desta terça-feira (9), o vereador Papy (Solidariedade) defendeu que a prefeitura pague auxílio a quem atua no setor. “A saída é criar um programa de assistência ao setor de eventos que esta […]
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Com a renovação de restrições após piora na pandemia, o setor cultural sofreu novo baque. Na sessão da Câmara Municipal de desta terça-feira (9), o vereador () defendeu que a prefeitura pague auxílio a quem atua no setor.

“A saída é criar um programa de assistência ao setor de eventos que esta falido. Estamos num grupo de whattsapp e vendo as pessoas vendendo equipamentos a preço de banana pra comprar comida”, afirmou o vereador, ao fazer uso da tribuna.

Segundo ele, empresários que passaram a vida toda juntando equipamentos agora estão se desfazendo, em função das restrições. A saída apontada pelo vereador seria a distribuição do orçamento do setor cultural diretamente aos profissionais.

“Para que todo o orçamento previsto a gente distribua na mão do setor de evento”, defendeu. Na lista, seriam incluídos todos aqueles que atuam com shows, baladas com música ao vivo e em eventos de modo geral.

“A gente não imagina o tanto de trabalhador que está envolvido. Empresas de buffet, cerimonialista, fotógrafo. Algumas pessoas foram prejudicadas parcialmente, mas no caso do pessoal da música foram suspensos 100% dos trabalhos”, completou.

Eventos online

Papy relembrou projeto de lei n.º 6.441, de 5 de maio de 2020, que criou a possibilidade de pagar cachê para músicos, para iluminadores, técnicos de áudio e para contratação empresa de som e iluminação pra eventos online. A proposta teve a autoria dele e dos vereadores (PSD) e Ademir Santana (PSDB).

“Vai fazer um anho em maio. Votamos, aprovamos e foi sancionado. Criava alternativa para o setor de eventos da nossa Capital que tem sofrido drasticamente neste ano de pandemia. Talvez um dos segmentos da sociedade mais afetado”, relembrou.

Editais inatingíveis

Para Papy, ‘não adianta criar edital que o músico, que o técnico de som não consegue se adequar’. Como exemplo, ele mencionou seleção do Governo do Estado. “Está com dinheiro parado e as pessoas não tem como se adequar porque é muito extenso e muito difícil”, criticou.

Otávio Trad lembrou que existe projeto de cultura solidária com alguns músicos já cadastrados junto à prefeitura, que recebem benefício. Ele informou ainda que fará reunião com profissionais do setor.

“Depois que o secretário de cultura conseguiu reviver o Autocine na UFMS (Universidade Federal de MS), a gente tem que olhar com olhar atento trabalho Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo)”, disse.

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