O MDB nacional vai lançar o nome da senadora como pré-candidata à Presidência da República, na próxima reunião da Executiva do partido, no início de dezembro. Presidente regional do MDB em MS, ex-governador André Puccinelli avaliou a candidatura de Simone e também afirmou que Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado Federal, é um “bom nome” para compor chapa com Simone à presidência. 

Segundo o presidente nacional do partido, deputado federal Baleia Rossi, desde março, houve conversas com dirigentes nacionais e regionais do MDB. “A conclusão geral é que precisamos de um nome do partido para 2022. Por isso iremos homologar Simone Tebet como pré-candidata ao Planalto, na próxima reunião da Executiva no início de dezembro”, publicou no Twitter.

Assim, o ex-governador de Mato Grosso do Sul, presidente regional do MDB, André Puccinelli, considera o lançamento da pré-candidatura de Simone, como um orgulho. “É um orgulho para o Estado, uma sul-mato-grossense nata que mostrou sua competência como prefeita de Três Lagoas, como vice-governadora e senadora”.

Segundo Puccinelli, nenhum outro político do Estado foi lembrado para disputar a presidência e aparece bem nas pesquisas. “Além do ex-ministro Henrique Mandetta, mas a cotação está abaixo do traço encostado no chão nas pesquisas. Ele também foi lembrado, mas está sendo menos divulgado e tem menos atenção da mídia, do que a Simone como candidata à presidência”.

O ex-governador afirmou ainda que Simone já aceitou o desafio de ser pré-candidata a presidente. “Estamos tentando construir as condições propícias com grau de rigidez para não sacrificar ela só por sacrificar. Ela aparece nas pesquisas nacionais acima de 3% antes do lançamento oficial”.

Eduardo Rocha no governo PSDB

Sobre o deputado estadual Eduardo Rocha (MDB), esposo de Simone Tebet, deixar o mandato para assumir como secretário da (Secretaria de Estado de Governo) na gestão de (PSDB), Puccinelli disse que ele se licenciou do cargo. 

Puccinelli contou ao Jornal Midiamax que a diretoria do partido foi procurada por Simone duas semanas antes dele anunciar que deixaria o mandato. “A esposa dele falou conosco, quando digo conosco, é com o partido, há duas semanas e disse que havia concordado finalmente em que ele aceitasse, era pretensão dele, ele insistia para isso [ir para secretaria]”.

Então, o partido se reuniu e pediu para ele se licenciar do partido, conta Puccinelli. “Ele não se desfiliou do partido. Rocha disse que não vai fazer campanha partidária contra o MDB e vai para o governo para fazer a relação interinstitucional. A gente tem que ser sincero, claro que não gostamos, mas respeitamos e ele mostrou respeito por nós”.