Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA, e divulgada no início de julho, por exemplo, mostrou que a avaliação positiva do governo, quando o entrevistado diz considerar a gestão ótima ou boa, caiu de 33%, em fevereiro de 2020, para 27,7% em julho deste ano. A queda levou a aprovação para o pior patamar desde o início da atual gestão, em janeiro de 2019.

Segundo o último Datafolha, 51% avaliam o governo como ruim ou péssimo, 6 pontos porcentuais a mais do que o último levantamento, em maio.

Aqueles que veem a gestão como regular somam 24% da população, 6 pontos a menos do que há dois meses. Já os que avaliam como bom ou ótimo são 24%, índice estável desde o levantamento passado. A pesquisa mostra ainda que 59% da população não votaria no atual chefe do Executivo. Esse índice era de 54% no levantamento anterior, de maio.

Na mesma conversa com apoiadores, Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e a ameaçar a realização do pleito em 2022, caso a medida não seja aprovada e implantada nas próximas eleições.

“Na quinta-feira vou demonstrar em três momentos a inconsistência das urnas, para ser educado. Não dá para termos eleições como está aí”, disse Bolsonaro, recebendo apoio do grupo.