“Essa casa não pode ter preconceito”, disse Valdir Gomes reforçando que a medida poderia estar ‘enroscada’ porque se tratar de religião diferente. “É de cunho social de negros, meu voto é sim com louvor”, completa. Coronel Alírio Villasanti (PSL) afirmou que, ‘apesar de ser católico’, respeita todas as religiões e presume a boa fé do autor da medida, vereador Delei Pinheiro (PSD), e da instituição, apesar de não conhecê-la.

Ronilço Guerreiro (Podemos) também reforçou que toda associação que faz o bem, merece respeito. “Diálogo é fundamental, existem igrejas e centros espíritas que fazem excelente trabalho”. Para o vereador (SD), ‘não cabe debate religioso’. Ele votou a favor e explicou que Clodoilson pediu vistas por questão documental.

Além dele, Gilmar da Cruz votou contra. “Gostaria de ver o projeto, analisa-lo, vendo o trabalho social da entidade, eu votaria tranquilo, gostaria que todos compreendesse meu voto não é de cunho religioso, mas porque gostaria de conhecer, pra votar com convicção”.

“O projeto chega na Câmara, ele é dado leitura, quando isso acontece, é publicado no diario oficial, desde 3 de março está publicado, se não tem os documentos, cabe a assessoria do vereador procurar. Não foi votado no afogadilho”, concluiu a discussão o presidente Carlão (PSB).