O senador Nelson Trad Filho (PSD-MS) disse nesta quinta-feira (8) que assim como todo o Brasil precisa acelerar a vacinação contra a . O comentário foi feito no dia em que o Estado bateu novo recorde de mortes pela doença causada pelo novo coronavírus, sendo registrados 86 óbitos nas últimas 24 horas.

“É muito importante que se faça um esforço para trazer vacina pro braço da população e das demais medidas que nós conseguiremos combater a Covid-19”, frisou. 

O parlamentar lembrou que as práticas de proteção como o uso de máscara não devem ser abandonadas ou afrouxadas. 

“Estamos enfrentando as consequências do aumento de número de casos nas últimas semanas, não só no Mato Grosso do Sul, mas em todo o Brasil. Isso nos faz refletir que precisamos evitar aglomerações, usar máscara, lavar frequentemente as mãos e usar álcool, que são fundamentais para diminuir esse pico”, afirmou.

Trad Filho ressaltou que os picos da pandemia impactam diretamente nos hospitais, que acabam superlotados. “Toda vez que enfrentamos um pico, aumentam as internações, e com essas novas cepas, um agravamento maior daqueles que são infectados. E aqueles que têm alguma comorbidade acaba perdendo a vida para a Covid-19”, disse.

Boletim

Hoje, Mato Grosso do Sul registrou 86 mortes por Covid-19 em 24 horas, conforme o boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde). O Estado já soma 223.209 pacientes infectados pela Covid-19, com 1.295 novos casos nesta quinta.

Com os novos óbitos, o total de vítimas fatais em MS chega a 4.717 mortes desde o início da pandemia. O último recorde de óbitos havia sido registrado no boletim do dia 26 de março, com 70 mortes. 

Das 86 mortes registradas em 24h, 15 pacientes não tinham qualquer comorbidade. A vítima mais jovem registrada no boletim desta quinta-feira é de uma paciente de 32 anos de Três Lagoas.

A taxa de ocupação de leitos de UTI públicos global nas 4 macrorregiões de MS é de: 96% em Campo Grande, 93% em Dourados, 93% em Três Lagoas e 96% em Corumbá. É possível verificar que a macrorregião de Campo Grande apresentou uma redução no número de internados, já que na quarta-feira (7) a taxa de ocupação era de 103%. 

Porém, o dado não deve ser comemorado, segundo a secretária adjunta Crhistinne Maymone. “Temos tido sim, uma pequena diminuição de pacientes internados. Mas temos aumento de óbitos, o leito fica vago porque a pessoa faleceu. Infelizmente, é o que estamos vivenciando”, disse durante a live da SES.