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Política

Para Simone Tebet, CPI já tem elementos suficientes para provocar impeachment de Bolsonaro

Senadora acredita que presidente pode começar a perder sua base na Câmara a partir de novas revelações feitas pela comissão
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Senado debate pontos já aprovados pela Câmara Federal.
Senado debate pontos já aprovados pela Câmara Federal.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) acredita que a CPI da levou o ambiente político a um cenário favorável para o do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em entrevista ao Estadão, publicada hoje (9), a parlamentar disse que o chefe do Executivo deve começar a perder parte de sua base na Câmara dos Deputados a partir de novas revelações feitas pela comissão.

“É preciso aguardar o término desse período normal da CPI, que termina em trinta dias. Nós teremos, a partir daí, provavelmente, novos elementos que possam reforçar a perda da base parlamentar do presidente da República”, afirmou Simone ao jornal.

De acordo com a senadora de , os elementos jurídicos para a instauração de um processo de impeachment já são sólidos. “Os fatos existiram. Ali há indícios muito fortes de crime de responsabilidade. De autoridades. Nesse aspecto jurídico, nós temos elementos, sim. A primeira etapa está clara. Tem elementos jurídicos”, argumentou.

Simone crê que o fator político também inclina para o impedimento de Bolsonaro. “Houve perda da popularidade do presidente da República? Como está a economia? Nenhuma CPI, nenhum impeachment, andou sem estar a economia abalada e sem a perda de apoio popular. Os dois [elementos] estão presentes”, completou.

A emedebista tem tido papel preponderante na CPI da Pandemia, embora não seja membro da comissão. Foi ela quem arrancou do deputado federal Luis (DEM-DF) o nome do também deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, quando o democrata foi perguntado a quem Bolsonaro teria atribuído as supostas irregularidades no caso da compra de vacinas Covaxin.

Já nesta semana, Simone expôs pelo menos 23 incongruências e indícios de adulteração na invoice (espécie de documento fiscal internacional) de importação da Covaxin apresentadas por Élcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde e atualmente assessor especial da Casa Civil, e por Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. A dupla foi escalada para defender o governo federal da acusação de irregularidades no contrato do imunizante indiano.

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