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Política

Mesmo Câmara aprovando repúdio contra ministro da CGU, Tiago Vargas chama Simone Tebet de ‘descontrolada’

Simone Tebet foi chamada de 'descontrolada' por Wagner Rosário durante apresentação na CPI
Arquivo -
Vereador Tiago Vargas em pronunciamento na Câmara Municipal de Campo Grande.

Na sessão desta quinta-feira (23), a Câmara de aprovou moção de repúdio contra o ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), Wagner Rosário, que agrediu verbalmente a senadora Simone Tebet (MDB) na terça-feira (21). Mesmo assim, o vereador Tiago Vargas (PSD) usou a palavra para expor a situação ocorrida na CPI e chamar a parlamentar de ‘descontrolada’.

A moção foi aprovada por 15 votos favoráveis e seis contrários. Sendo que foi proposta após o ministro causar episódio machista contra a senadora sul-mato-grossense, durante sessão da CPI da Covid.

Tiago iniciou a fala dizendo que “muito tem se falado do machismo, ‘ele é machista’, todo mundo adora dizer quem é machista”. Assim, questionou sobre o depoimento da oncologista Nise Yamaguchi na CPI, afirmando que não foi feita moção de repúdio contra o ocorrido.

Após colocar o áudio da última fala da apresentação da senadora, Tiago fez o mesmo comentário de Wagner. “A senadora, descontrolada, vocês conseguiram ouvir aí?”, questionou sobre a gravação. “Só porque ela é uma mulher, ela pode falar o que ela bem entender? O que vem na cachola dela e não pode ouvir verdades?”, continuou.

Apesar do episódio, a Câmara foi favorável à moção. O vereador Tabosa (PDT) destacou que a senadora “estudou para a sessão, estudou todos os contratos e o ministro não estava preparado. É uma mulher guerreira, capacitada, ela travou o Wagner Rosário. Ele não aguentou e a agrediu”.

A vereadora Camila Jara (PT) lembrou que termos como ‘descontrolada’ e ‘histérica’ são utilizados há muito tempo para deslegitimar o discurso firme de uma mulher. “O que aconteceu na sessão é muito grave, porque tentam mostrar que não somos capazes. Não vão nos calar e nós somos lúcidas”.

Coronel Alírio Villasanti (PSL) afirmou que assuntos nacionais estão ficando chatos na Câmara. “Ataque sistemático por pessoas que fazem parte de partidos alvos de escândalos. O ministro foi atacado e já pediu desculpas à parlamentar. Chega de debates inócuos”, defendeu. Já o professor André Luis (Rede) votou sim pela “representatividade dela [Simone] como mulher, a situação vexatória pela qual passou e a falta de nível do ministro do CGU”.

Relembre o caso

A sessão da CPI da Covid da terça-feira (21) precisou ser suspensa após o ministro da CGU pedir para a senadora sul-mato-grossense reler o processo e apontar que ela defendia “inverdades”. Ao se defender, Simone foi chamada pelo ministro de “descontrolada”.

Durante o final da apresentação na CPI, a senadora lamentou “o papel que vossa excelência está fazendo, o desserviço para o país. Vossa excelência não é advogado do presidente da República, não é advogado do ministro da Saúde”.

Após o término da defesa da senadora, Wagner fez um minuto de silêncio e respondeu pedindo que Simone refizesse o próprio trabalho. “Com todo respeito à senhora, eu recomendo que a senhora leia tudo de novo, porque a senhora falou uma série de inverdades aqui”.

Com a fala do ministro, a senadora afirmou que a apresentação não poderia ser apontada como inverdade. Foi neste momento que o ministro apontou Simone como “descontrolada”. Outros parlamentares saíram em respeito de , acusando Wagner de machismo durante o depoimento.

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